28 agosto 2007

43 - Continua a apetecer-me perguntar

No dia 17 de Julho, apetecia-me perguntar e fi-lo. Hoje, dia 28 de Agosto, abaixo reproduzo as perguntas (retirei apenas uma), das quais ainda não consegui resposta:


39 - Coisas que me apetece perguntar...

Será que alguém pode prestar algum esclarecimento, sobre estes assuntos, que abaixo dou nota?

Porque é que:

  • O Roteiro Turístico das Taipas, ainda não tem acesso livre;
  • Da reunião da AF de 16 de Março, relativamente ao Centro de Saúde das Taipas e da criação do Conselho Consultivo "in pcptaipas.blogs.sapo.pt, notícia de 19 de Março", o povão não conhece desenvolvimentos;
  • Sobre a queixa ao IPPAR, feita pela JSD Taipas, relativamente ao Castro de Sabroso e aos "Banhos Velhos", nada se sabe, "(...) Dado estar a decorre um processo tendo em vista a resolução dos problemas..." "in jsd.taipas.blogspot.com-04 Junho 2007".
  • O assunto, despoletado pelo deputado à AR, Emídio Guerreiro, sobre a atribuição do Balcão Complementar do IEFP, ao Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa, em detrimento da Junta de Freguesia, nada se sabe do mesmo?. "(...) Na sustentação do seu requerimento, o deputado, referindo-se à freguesia de Caldelas considera que “o fenómeno é ainda mais incompreensível! A junta foi substituída por uma entidade privada! Por sinal, neste caso existe uma outra “coincidência”: no último acto eleitoral a população exerceu o direito de alternância tendo terminado com 16 anos de maioria absoluta do PS dando uma maioria absoluta ao actual Presidente. A “coincidência” tem a ver com o facto de o Presidente da entidade privada que substituiu a Junta ser dirigida pela pessoa que liderou durante 16 anos a freguesia(...). In Reflexo Digital. 19.01.2007.

As questões levantadas, como é habitual, continuam sem resposta. Levantam-se questões, criam-se falsas expectativas e depois . . . não se esclarece nada, nem se dá a mão à palmatória.

Eu, vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.


02 agosto 2007

42 - Coisas que me apetece esclarecer . . .

Para que não restem dúvidas, este blogue é meu. Chama-se vilas das taipas, porque sou vilas e sou das Taipas e porque me apeteceu dar-lhe este nome.

Todavia, em sub-título, tem o meu nome e diz , que sou neto do Avô Francisco. Logo, estou devidamente identificado.

Felizmente, nunca precisei - e espero nunca cair nessa tentação - de ocultar o meu nome com pseudónimos - ou anónimos - para dizer o que penso (posso não dizer TUDO o que penso e que me apetece, mas o que digo, todos sabem quem o diz).

Algumas vezes, sinto-me prestes a cair na tentação, de abrir a boca. Mas a experiência, aconselha-me a ter tento na escrita e deixá-los passar. Há mais marés, que marinheiros.

Neste meu blogue, nunca rejeitei nenhum comentário, fosse do meu agrado ou não, apesar de todos aqueles que me chegam desse nome tão em voga ultimamente, o cidadão que assina por Anónimo, me apetecer deitá-los para canto.

Para já nunca o fiz, mas não tenho nenhum compromisso para manter esta posição. A qualquer altura, posso mudar de opinião, até porque não conheço este senhor.

Realmente temos duas alternativas (ou mais): ou publicamos, ou rejeitamos. Mas, não deixa de ser triste, que para dizer alguma coisa, tenhamos de nos "anonimizar".


Manuel Alegre, escreveu um texto/crónica, no dia 24 de Julho, no Jornal Público, sob o título “Contra o medo, liberdade”.
Dele, permito-me retirar algumas frases. Assim e no terceiro parágrafo, afirma:
(…) Não vivemos em ditadura, nem sequer é legítimo falar de deriva autoritária. As instituições democráticas funcionam. Então porquê a sensação de que nem sempre convém dizer o que se pensa? Porquê o medo? De quem e de quê? Talvez os fantasmas estejam na própria sociedade e sejam fruto da inexistência de uma cultura de liberdade individual.(…)

Mais abaixo, do 4º parágrafo, retiro:
(…)Quem se cala perante a delação e o abuso está a inculcar o medo. Está a mutilar a sua liberdade e a ameaçar a liberdade dos outros. Ora isso é o que nunca pode acontecer em democracia.(…)

A que talhe de foice, vem o Poeta de Argel, perguntará o Leitor? Pois é, algumas vezes – e no meu assobiar para o lado – também me imiscuo nos assuntos nacionais. No caso concreto do ex-candidato a secretário-geral do PS, candidato derrotado nas últimas presidenciais e vice-presidente da Assembleia da República, homem com peso no aparelho de Estado e no partido, seria talvez justo, perguntar-lhe, porque é que em vez de se questionar, não luta dentro dos seus cargos, para anular este estado de coisas.
Ou será que, mesmo a nível nacional, também é moda "assobiar para o lado"?

Eu, vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.