30 setembro 2009

137 - Isto é dose . . .


Isto é dose…”, dizia hoje de manhã numa rádio nacional um político no activo, relativamente ao andar desde Junho, em eleições (Europeias – Legislativas – Autárquicas). Concordei, sem pensar duas vezes, com esta afirmação. Mas, se é dose para os políticos, para um simples cidadão, a dose é a dobrar.

Não morro de amores com as politiquices, nem com os seus actores, mas neste caso o homem tem razão. Não há dia que não me interrogue, sobre o que estes profissionais andam a fazer, para além de criarem e alimentarem factos políticos, desmentidos, contra-desmentidos, comunicados, contra-comunicados, conferências de Imprensa, exigências de pedidos de desculpa, etc, etc, etc. E então é vê-los, com aquela pose de pessoas letradas, a botarem boca fora toda a espécie de afirmações, como se nós nos convencêssemos das suas doutas palavras.

Um dia destes tropecei com a Lei Orgânica n.º 3/2006. Não sabe o que é? Eu explico: estabelece que as LISTAS para a assembleia da República, parlamento europeu e autarquias, têm de ser compostas de modo a assegurar a representação mínima de 33% de cada um dos sexos, pelo que não podem conter mais de dois candidatos do mesmo sexo, consecutivamente, na ordenação da LISTA. Quer dizer, o problema está na elaboração das LISTAS, porque depois as pessoas pedem a suspensão ou a renúncia do/ao mandato e já podem ficar todos do mesmo sexo.

E então esta história de contos infantis, relativamente ás pretensas escutas? Já tiveram a pachorra de pensar na tristeza que isto é? Parece que a única verdade, é a troca da correspondência entre os jornalistas do Público, porque tudo o resto não passa de alucinações e entretimentos, de quem deveria trabalhar – no poder e na oposição – para bem do País. Mas nesta história, até o Supremo Magistrado da Nação fica muito mal na fotografia.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

24 setembro 2009

136 – Adjectivação imprópria.

Segundo relato no RFX Digital, na última assembleia de freguesia, Ricardo Costa foi acusado de ter utilizado “… adjectivação maléfica”, na queixa apresentada à CADA.
Ainda segundo o mesmo relato, o Zé Luís e o João Pedro, que não concorrem às próximas eleições despediram-se “… fazendo um balanço (…) e penitenciando-se por algum excesso. A Junta(…) e Mesa da Assembleia(…) agradeceu o trabalho destes deputados pedindo também desculpas por algum excesso verbal ao longo destes quatro anos.”
Tipo cereja em cima do bolo, o presidente da junta entregou a estes membros e um do PSD, uma recordação.

Tivesse eu nascido ontem e nunca tivesse assistido a uma assembleia de freguesia, diria que as Taipas estão bem servidas de políticos e são um exemplo na forma de relacionamento. Como não nasci ontem e tenho um longo curriculum de assistência a assembleias de freguesia, só tenho uma classificação para este acto: MARIQUICES.
Neste mandato, deixei de assistir às assembleias, porque me incomodava a falta de respeito e de civismo, dos que andaram nesta última aos abraços.

Já sei, que um jogador pode pastar durante todo o jogo, metendo um golo nos minutos finais, passa a ser o melhor do mundo. Mas não se pode apagar com penitências e pedidos de desculpas, uma legislatura completa de ataques, afrontamentos, insultos e desconfianças. O relacionamento junta/assembleia e entre os membros desta, neste mandato, foi mau de mais para ser esquecido ou apagado, com abraços e mariquices.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

17 setembro 2009

135 - O debate e as eleições.


Pensava eu, ingenuamente, que a questão do debate á porta aberta ou fechada estava resolvida. Todavia, parece que a procissão ainda vai no adro e até ao próximo sábado, dia da sua realização, ainda será debatido mais algumas vezes, nos comentários dos Blogues e do RFX Digital.

A coisa parecia-me simples: O jornal organiza, o jornal dita as regras. Os candidatos são convidados e aceitam, ponto final. Não aceitam, e se assim entenderem dizem porque não, e ponto final. No entanto não é assim. O baile continua.

De todas as leituras que fiz, a que mais estranhei e fiquei meio baralhado, foi a crónica do Henrique no Taipas XXI. Sendo um elemento responsável dos Órgãos Sociais da Associação e do Corpo Redactorial, faz algumas afirmações que me deixam preocupado. Porque ele não pode mentir, as mesmas são prenúncio de que muita coisa vai mal nas Taipas. “Falta de cultura democrática” – “É preciso muita presunção” – “demonstra muita hipocrisia” – “Asfixia democrática e pressão política”, são algumas delas. Descreve ainda que acha “…intolerável o juízo feito, com adjectivação imprópria, na mensagem de Ricardo Costa sobre a questão do debate…”.

É claro que nem por sombras ponho em dúvida a honorabilidade do Henrique. Como membro responsável, que é, duma duma associação e dum jornal, se escreve o que escreve, terá as suas razões. Até porque seria pouco prudente, numa altura em toda a gente ferve em pouca água, escrever coisas de ânimo leve. No entanto, lendo o texto do Ricardo, não descubro em lado nenhum a tal “adjectivação imprópria”, mas...

Foto: Google.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

10 setembro 2009

134 - O Reflexo e as eleições.


Leio mensalmente o Reflexo e diariamente o Reflexo Digital. É óbvio que este jornal, nascido não sei há quantos anos, me diz alguma coisa. O ser das Taipas e para as Taipas, já seria suficiente para ter a minha simpatia, mas aliados a esse facto, outros há se calhar bem mais fortes, que originam este meu sentimento. Por não ser importante, prescindo de os indicar.

Desde sempre o Reflexo foi, com maior ou menor intensidade, criticado por uns, tolerado por outros e detestado por alguns. Possivelmente alguns personagens, já tiveram para o Reflexo as três situações descritas – sinais da globalização. Mas de uma forma ou de outra, penso que a população em geral, já não dispensaria este órgão de comunicação – falo por mim. No presente como no passado, esta associação/jornal, teve algumas iniciativas reconhecidas. Nem só de jornal em papel ou digital, se fizeram as vivências do Reflexo.

Perdoem-me se não concordam comigo, mas “As conversas com . . . “ como das primeiras iniciativas do jornal para viver o passado das Taipas, passando pelas “Personalidades do século” uma iniciativa do binómio e os "Maios Floridos", gostava de as destacar. Também os “Debates” promovidos com os candidatos autárquicos, estão bem vivos na minha memória. Se hoje o jornal acabasse, seria uma saudade para muitos Taipenses. Com as novas tecnologias, o lançamento do Digital, foi mais um marco importante e a sua manutenção, será uma tarefa bem trabalhosa e difícil, para a redacção.

Termino falando sobre o debate programado com os concorrentes às próximas autárquicas, que se realizará à porta fechada. Quem organiza o debate é o Jornal e ele, ditará as regras de jogo. Tenho imensa pena, que o mesmo não seja aberto ao público, para avaliarmos os candidatos. Mas, se tenho pena por esse facto, compreendo que assim não seja. Para mim existem duas razões: Uma a promoção/obrigação de compra do jornal, para as pessoas terem um documento sobre o que disseram os candidatos; outra: Lendo os comentários azedos e ressabiados, que diariamente os comentadores reproduzem no Digital, quem aguentaria tal horda numa sala?

Foto: Reflexo Digital.

08 setembro 2009

133 - Ainda a assembleia e o seu presidente


A fazer fé no nosso Reflexo Digital - e não tenho razão nenhuma para nele não acreditar - esta quarta feira a junta vai decidir "sobre o fornecimento, ou não, do referido documento. Sendo certo, porém, que se a decisão for a de não fornecer a cópia do contrato, a mesma será devidamente fundamentada".

E digo isto porque ao passar ontem ao final do dia, vi afixado na sede da freguesia, que a junta terá a sua reunião pública de Agosto no dia 9 de Setembro.
Foto: Reflexo Digital.

03 setembro 2009

132 - A assembleia e o seu presidente


Felizmente para mim, não tenho ódio de estimação a ninguém em particular. Há pessoas com quem simpatizo e outras que antipatizo mesmo. De permeio há aquelas que me são indiferentes e outras que assim, assim.

O Advogado Manuel Ribeiro, pessoa sobre quem já escrevi em tempos neste blogue, está no lote dos intermédios. Ao voltar a falar nele, pode pensar-se que – como diz o povo - não o topo nem com molho de tomate. Convém esclarecer que, tal facto, não é verdadeiro.

No entanto, há coisas no Dr. Manuel Ribeiro, das quais discordo em absoluto. Estou a referir-me concretamente ao que o mesmo pensa/escreve, sobre o relacionamento Guimarães – Taipas e ainda da forma como conduz/intervem nas assembleias de freguesia.

Lendo ontem o site da candidatura do Ricardo, fiquei com a sensação que o Dr. Ribeiro tinha descansado um pouco e não cumprido com eficiência, as suas funções de presidente da assembleia de freguesia. Ao ler hoje o Guimarães Digital a sensação passou a espanto. Diz lá, preto no branco, que “(…) Manuel Ribeiro não tem dúvidas que se trata de um documento que tem de ser facultado aos membros da Assembleia de Freguesia.”.

O presidente da assembleia de freguesia, órgão fiscalizador da actividade da junta, não tem dúvidas e a junta tem e não entrega??

Foto: Google.
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.