24 junho 2015

425 - É isto . . . a partidarização ? ? ?

Foto: Quim Vilas
No passado sábado o Clube de Caçadores das Taipas organizou o Taipas Termal Cup 2015 nas suas instalações desportivas. Parece - porque aparecerão alguns a contestar os números - que participaram cerca de 600 (Seiscentos) atletas, divididos por vários Clubes do distrito de Braga. Foi um dia em cheio: para os atletas, para os familiares e para aqueles que durante a época desportiva iniciada no ano passado prepararam os seus atletas. Mas além destes, foi um dia cheio para tantas e tantos que uniram esforços para proporcionar este dia. Uns visíveis - como o presidente do Clube João Pedro Ribeiro e Fernando Marques o Coordenador da Formação do Clube - e outros menos visíveis mas que faziam parte da engrenagem para montar esta máquina que trabalhou afinada. Uns com responsabilidades diretas no Clube e outras apenas com a vontade de colaborar e de servir.

Assisti - sem trabalhar - a este evento durante parte da manhã e durante a tarde. Fiz algumas dezenas de fotografias graças às novas tecnologias - que não me obrigam "a comprar o rolo no Matos". Algumas delas são elucidativas do que é "partidarizar clubes e associações". Vejamos a quantidade de pessoas instaladas nesta bancada, com outras tantas nas outras bancadas e no campo sintético. Todas partidarizadas. Continuamos a ouvir vozes ridículas - para não dizer arautos ridículos - que continuam a bater na tecla gasta e mentirosa da partidarização. Como eu gosto de dizer, cada um fala por si e sabe do que fala em relação a si". Mas já vai sendo tempo de se acabar com estas manias foleiras e outras, como quando dizem que "A" e "B" nada fizeram - noutros campos - apesar de estar por aí a obra feita e que pode ser observada. Mas uma mentira por tantas vezes repetida . . .
Foto: Quim Vilas

Deixo-vos mais uma foto. Esta é de um neto de um homem humilde e trabalhador, que serviu o Clube como atleta e mais tarde como colaborador. Os adeptos da difamação da partidarização pura e simples das associações, estão a renegar todas e todos que trabalharam e trabalham nos Clubes. E deixo-vos um alerta: Estai atentos e denunciai os mentirosos.

P.S. - (Não, não é partido socialista, é mesmo post scriptum): Um abraço de parabéns ao presidente da Direção pelo seu aniversário Natalício.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

18 junho 2015

424 - Pinturas, jornais, notícias . . .

Um destes dias a Sara e eu resolvemos envernizar a mesa e as cadeiras do quintal. Posso confessar que foi trabalhoso, mas no final conseguimos alguma satisfação pelo bom aspeto do mobiliário. Embalado pelos elogios recebidos - mas já sem a preciosa colaboração da Sara - meti ombros a outra tarefa: Lixar (no verdadeiro sentido da palavra) o corrimão da varanda e depois pintá-lo. Para não sofrer recriminações por "sujar tudo para não fazer nada", resolvi proteger as peças abaixo da madeira, com papel de jornal. Finda a "primeira mão" e porque achava que iria completar o serviço, deixei ficar os jornais a esperar pelo trabalho seguinte que, até esta hora, ainda não teve efeito.

Ontem à noite passei pela casa do Delfim. A conversa prolongou-se por mais tempo que o habitual. A dada altura perguntou-me se eu tinha montado um quiosque de jornais. Vendo a minha estupefação, deu as razões da pergunta: - É que tenho visto as pessoas na rua a olhar para a tua sacada e como tens lá jornais pendurados, pensei que estavam a ler as notícias.

Seguindo o conselho do Delfim - algo que faço com frequência - hoje de manhã retirei os jornais. De repente veio-me algo de sinistro à lembrança: Será que nos jornais que eu tinha na varanda estavam as notícias onde o Presidente do Conselho e o Comandante Supremo disseram que o BES estava de perfeita saúde? E onde o Presidente do Conselho aconselhava a emigração dos jovens? Será que o Delfim é conivente com este branqueamento?

E - acreditando na bondade da proposta do Delfim - vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

17 junho 2015

423 - 75 anos . . .

Foto: Luis Soares FaceBook
As Caldas das Taipas estão a comemorar os setenta e cinco anos de elevação a Vila. Quando comemoramos os quarenta, com o Francisco Costa e Silva na presidência da Junta, andei envolvido nela, pelo que não pude usufruir da "festa" convenientemente, ou, se quisermos, da forma que o posso fazer agora. Estar do lado de fora é muito mais agradável, pois podemos avaliar, com isenção, as realizações e só vamos aos eventos que queremos.

E foi assim que, na passada sexta feira, assisti pela primeira vez a um evento integrado nas comemorações. Antes já tinha passado fugidamente no Passerelle e passado os olhos nas fotografias expostas. Mas estas comemorações começaram mal, diria mesmo muito mal, com as habituais trapalhadas do executivo. Delas tive conhecimento através do relato do RFX. Mas isso - as trapalhadas do executivo ou de quem o representa - tem sido o pão nosso de cada dia e, infelizmente, não as valorizamos como devíamos. Segundo li teve de ser o presidente da Assembleia, despindo a camisola, a dar um murro na mesa para as coisas trilharem o caminho certo: Mas o mal (estar) já estava instalado e continua bem visível como pudemos constatar no tal ato a que me foi dado assistir.

Mas do debate sobre o futuro de Caldas das Taipas, tendo como oradores dois homens de futuro, permito-me retirar duas conclusões que, sendo minhas, podem ser únicas: Os oradores aconselharam-nos a não andar de costas voltadas e, sem o terem dito, mostraram pelo seu exemplo de vida empresarial e académica, que é possível ir longe sem andar constantemente a reclamar e a acusar o vizinho; e a dica do Miguel Oliveira, quando diz que a primeira coisa que faz no início do seu dia a dia, é ver o que não vai fazer naquele dia. Se pessoas com responsabilidades autárquicas fizessem o mesmo, certamente que todos viveríamos melhor.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.