26 setembro 2016

455 - Afinal gostam mesmo das Taipas?

Li um título do RFXDigital e fiquei a saber que o "Executivo municipal aprovou aumento de capital para a Taipas Turitermas de 1,6ME". Passei do título para o corpo do artigo e fiquei a saber que o aumento de capital se ficava a dever a cortes do financiamento na comparticipação prevista, porque teria havido uma reclassificação qualquer.

Continuo a ler o artigo e vejo que "a construção da clínica médica e do centro de reabilitação física, tinha como fontes de financiamento (...) 70% do Provere" pelo que "a Taipas Turitermas procura uma solução junto da Câmara". Li que "Domingos Bragança defendeu o aumento de capital (...) argumentando que se trata de um investimento estratégico para Caldas das Taipas e para o concelho de Guimarães" e que a Cooperativa "não precisava de injecção de capital, caso não estivesse a executar a obra de requalificação do parque de campismo e do polidesportivo do parque das Taipas, obra que a câmara quer que seja feita". Concluo esta parte da leitura com o trecho em que se descreve que o presidente da câmara disse que "se não se tivesse conseguido o financiamento comunitário, a obra nos Banhos Novos far-se-ia na mesma."

Gostei da notícia. Fiquei satisfeito por: a direção da Cooperativa ter procurado uma solução "junto do (...) accionista maioritário"; o representante máximo ter dito que a obra dos banhos far-se-ia "mesmo sem apoio comunitário"; este mesmo acionista, querer que o obra do Parque de Campismo e do Polidesportivo seja feita. Finalmente, gostei e registo que a câmara esteja a dar a importância e atenção às Caldas das Taipas e que reconheça a sua importância para o concelho.

Há uma parte da notícia que me passa ao lado e que dou de barato, mas que deve causar amargos de boca (termo brando) a muita gente, principalmente àqueles que andam a bradar aos quatro ventos que, para eles, Taipas é tudo. Fica aqui plasmada:
"A proposta (...) passou por maioria, com os votos contra do PSD e do CDS". (O negrito é de minha responsabilidade).

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando e valorizando aqueles que gostam mesmo e defendem as Taipas.

08 setembro 2016

454 - Lá isso é verdade . . . ou não.

Algumas pessoas podem achar que sou suspeito, naquilo que digo e que escrevo. Se as pessoas podem pensar, eu posso fazer melhor e assumo: Sou suspeito. Não gosto dos senhores que estiveram à frente dos destinos deste País na última legislatura. Sim, daqueles senhores com ares doutorais e outras coisas mais - tipo relvas que comprou o canudo - que militaram nas jotas e que dando-se ares de pessoas importantes e sabichonas - com frequências de "universidades" de verão - vomitam frases e palermices e fazem-me vomitar com o que eles vomitam. E não gosto deles desde a altura em que o Dr. Coelho, apelando ao patriotismo e à consciência nacional, não assinou o PEC de Sócrates, pois este aumentava impostos e a seguir impostou por aí fora até o povinho cair pr'o lado.

Se me quero manter atualizado tenho de consultar os órgãos de comunicação social, mas também aí enjoo com muita facilidade, quer pelas notícias, quer pelos comentaristas que dão uma no cravo e outra na ferradura, tentando contrariar os números e as palavras - para não dizer os factos - daqueles que convidaram a estar presentes. Há comentaristas profissionais, convidados, letrados e ilustres, que se passeiam, quer pelas televisões quer pelos jornais - sem revelar quanto custam ao erário público e às empresas privadas - vomitando coisas como se de algo assertivo se tratasse e na verdade são falácias sem sentido. Há ainda os atores políticos, do governo ou das oposições que, por dá cá aquela palha, convidam os OCS para conferências de imprensa - sem direito a perguntas - onde uma vez mais vomitam merdices que somos obrigados a ouvir.

Será que alguém se quer dar à maçada de ler os programas de governo desta legislatura e da última para avaliaram as ideias - idiotices soaria melhor e seria mais real - dos partidos e da sua prática? É que, de certeza, encontrariam coisas que se não fossem relacionadas com o País, seriam hilariantes.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.