
Como muitos curiosos, ontem fui ver os estragos causados pelo temporal. Mesmo em frente à D. Maria do Rio, no passeio onde tantas vezes estavam as duas irmãs, sentadas nas suas duas cadeiras de abrir, uma árvore espalhou-se a toda a largura da estrada. Mais duas ali perto seguiram-lhe o exemplo. Os danos - apenas materiais - poderiam ser bem piores. Hoje de manhã fui dar uma vista de olhos pela Vila, para verificar mais estragos. Passei no Parque da Empresa Termal e no do Turismo. Nada. Das grandes árvores, nenhuma tinha seguido o exemplo das vizinhas.
Esta coisa das árvores nas Taipas foram desde sempre pano p'ra mangas. Temas para discussões em algumas assembleias de freguesia e conversas de café. Ora porque as “rapavam” de mais ficando quase carecas, ora porque não lhes cortavam os galhos. Cada cabeça sua sentença. Apesar de não ter sido dos que assinaram a petição contra o corte de árvores pela Empresa Termal das Taipas, fui dos que critiquei quando no consulado de Carlos Remísio, na junta e na Turitermas, foram abatidas uma série delas no Parque.
Depois da volta e no regresso a casa pus-me a pensar: Se não tivessem sido os “abates” das árvores do Parque das Termas e do da junta de Turismo, hoje teríamos “galharia” q.b. espalhada pela vila. E os profetas da desgraça, além de atacarem quem vão atacar, ainda se atirariam a Carlos Remísio. É que nestas coisas relacionadas com inverno e água, “ele” também é o culpado de há anos a esta parte, não nos deliciarmos com as cheias nas Termas e na fronteira Largo/Lameira.
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
Foto: Muito minha.