27 março 2014

377 - Oras bolas, odeio-te.

Foto: Expresso Digital.
Porque sou um rapaz prudente (serei ?) começo a preparar as papeladas para entrega da declaração de IRS com alguns dias de antecedência do início do prazo de entrega. Vou ao sítio do Fisco e começo a ver o que procurar, o que juntar, o que poderei deduzir e como declarar, de forma a que quando chega o dia "D" tenho tudo à mão, para não pensar mais no assunto.

Assim fico a saber que posso deduzir das despesas de saúde "10% das importâncias despendidas com o limite de € 838,44", com outras despesas de saúde "10% das despesas com o limite de € 65,00", e "30% das importâncias despendidas" com a educação.
Junto os papelinhos todos e até refilo com a minha filha por não ter guardado todos os papeis, nomeadamente os 1.35 euros de fotocópias. Tudo guardo religiosamente, com muito cuidado, para poder abater as despesas aos rendimentos e assim sermos reembolsados ou pagar menos desse Imposto.

São muitos papeis de consultas, medicamentos, taxas moderadoras, despesas com livros, propinas e fotocópias. Começo a ver que foram muitas despesas e que poderemos ser reembolsados de um valor simpático, das antipáticas despesas feitas. Mas, eis senão quando, vejo o ponto 7 do capítulo Notas:
(7) A soma das deduções à coleta relativas a despesas de saúde, despesas de educação e formação,
encargos com lares, pensões de alimentos e encargos com imóveis não pode exceder os limites constantes da seguinte tabela (...):
Rendimentos de mais de   7.000 até 20.000 euros - 1.250 euros;
Rendimentos de mais de 20.000 até 40.000 euros - 1.000 euros; (...)

Ora bolas: tantas despesas, tantos encargos, tantos papeis, tantas preocupações para deduzir nada, 500, 1.000 ou 1.250 euros? 

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou segredando.

26 março 2014

376 - Afinal é para menos de 4 horas...

JN de 26.03.2014
Li esta notícia no Tónio do café. Lembrei-me que o governo tinha decretado viagens em económica ou turística e estava a perguntar-me do porquê desta alteração. Todavia, fiz uma pesquisa mais cuidada e afinal é só para viagens inferiores a 4 (quatro) horas. Como é para Moçambique, sempre leva mais tempo.

O Partido Socialista deu conhecimento da sua Lista de candidatos ao Parlamento Europeu. O numero um da Lista do PSD rapidamente teceu comentários sobre a mesma, dizendo que a "lista socialista reconcilia PS com despesismo e tradição de gastador".
Já é tempo dos senhores que vivem à custa do erário público, não gastarem tempo (deles) e dinheiro (nosso) com mariquisses que em nada importam. Seria preferível que o senhor Paulo Rangel nos mostrasse as virtudes da sua lista futura e do seu trabalho no atual mandato, para quem de direito avaliar no que teria mais interesse para nós. Todos sabemos que mostrar o nosso valor é bem mais difícil que denegrir os outros.
E com respeito ao despesismo, nós cá estaremos para o julgar.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

19 março 2014

375 - Consensos II

"Pegando" na política do plano nacional para o local, a coisa é a mesma, só mudam as posições (relativamente a consensos).

O leader da oposição diz que a culpa é do executivo. Este atira para um patamar superior. Um diz que a empresa vai sair, o outro garante que não. E os simples cidadãos ficam completamente baralhados.

Mas é engraçado que daqui por 1, 2, 3, 4 meses ou anos, quando se souber se efetivamente a empresa saiu ou não, o senhor que não teve razão, não falará do assunto. Ah, mas eu ainda tenho "esperança", de um dia ver a estrada Guimarães/Taipas e vice-versa, com quatro vias. Só não sei é quantas "casas vão abaixo".

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

15 março 2014

374 - Consensos...

Foto: DN.pt
Nos últimos tempos à esquerda ou à direita, fala-se de consensos - mais à direita. Apela-se ao diálogo. Aponta-se a dedo os "anti-patriotas". Os simples cidadãos - nos quais obviamente me incluo - ficam completamente baralhados e não sabem para onde se virar.
Consensos para lá, patriotismos para cá, mas palavras, só palavras e alguns insultos. Li este artigo de José Pacheco Pereira. Não consegui ler o Manifesto na íntegra. Mas li os nomes dos subscritores. E li o que o senhor presidente do conselho de ministros lhes chamou "gente tão bem informada".

No entanto apesar de ser gente bem informada, "Está totalmente fora de questão reestruturar a dívida." Pergunto eu: Porquê. Então se o senhor primeiro ministro diz que são gente bem informada, e se são, digo eu, de tantos quadrantes à esquerda e à direita, porque não se reestrutura? Haverá interesses escondidos?

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

11 março 2014

373 - Vou abrir uma . . .

Por norma não respondo às pessoas, repito, PESSOAS, que comentam as minhas colocações. Hoje vou comentar três comentários porque não devo deixar sem resposta uns comentários recessos, ou antes, a colocações recessas e que podem passar despercebidos aos meus visitantes.
Esses comentários estão inseridos na colocações 367, 368 e 371. Passo a responder:

367, de 16 de novembro de 2013 - Efetivamente não te tenho visto...

368, de 30 de novembro de 2013 - Não sei o que a interpretação do Decreto Lei 169/99, tem a ver com com a Turitermas. Mas, enfim.

371, de 15 de fevereiro de 2014 - Pelo menos estou a tentar - e não quer dizer que consiga - adquirir competências para desempenhar o cargo, renegando ao jobs for the boys. Olha para ti.

E agora é a minha vez. Já que tu não tomas banho, querido anónimo, pelo menos lava o pelo do cão.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou comentando.

01 março 2014

372 - Partiu . . . acabou.








Esta senhora, no dia 11.11.2007, fez um discurso onde fui entronizado como Comendador.
Foi um belo discurso.
Como podemos verificar, na foto de baixo, ficamos ambos contentes: O entronizador e o entronizado.
Mas hoje, dia 1 de Março de 2014 a minha irmã Sami deixou-nos. A neta mais velha do Avô Francisco despediu-se e deixou o lugar ao Zé Francisco.
Um abraço de saudade, Titi Sami.