29 dezembro 2009

149 - Acabou o Natal


Escrevi na passada semana, um parágrafo, sobre a postura da junta de freguesia, na assembleia-geral da Taipas Turitermas. Concluí que essa mesma postura – diferente do habitual – me deixou a pensar que estávamos no Natal.

Assisti ontem à assembleia de freguesia. Concluo agora, que já não é Natal. É ANO VELHO. Junta renovada, mesa totalmente nova, bancadas renovadas, mas quanto ao resto, tudo velho.

O espírito natalício já está arredado dos nossos eleitos. Continua a desconfiança, o atirar pedras, o afrontamento, o esperar ideias e depois não as aceitar. É inaceitável, que a freguesia pague a um Técnico, para elaborar os documentos que o executivo apresenta e defende e depois, esse mesmo executivo, não sabe prestar os esclarecimentos necessários.

Não constar no orçamento para 2010, os custos com a renda da Pensão Vilas – ou pelo menos não se saber em que rubrica estava – é uma falha imperdoável. E aprovar um orçamento, não se aceitando a proposta de adiamento do mesmo – é sinal de prepotência e de eu quero posso e mando.

Afinal, não é Natal.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

22 dezembro 2009

148 - É Natal



Nos passados dias 16 e 17, houve assembleia-geral pelas bandas das Termas. Num e noutro dia estive presente, com outros cooperantes, para aceitar o pedido de demissão dos membros da Direcção, deliberar sobre a admissão de novos cooperantes, eleger os membros da Direcção para substituir os demissionários e, finalmente, para apreciar e votar o Orçamento e Plano de Actividades para 2010.

Fui assistir ao primeiro acto de Ricardo Costa, como representante do cooperante Câmara Municipal de Guimarães. Vi que o Orçamento, no capítulo de receitas, talvez tenha duplicado os orçamentos anteriores. Alertaram-me que esta duplicação, fica a dever-se a um subsídio da Câmara, de 500.000 (Quinhentos Mil) Euros.

O representante do cooperante Freguesia – secretário da Junta – congratulou-se com o Orçamento, nomeadamente com o subsídio da Câmara pois, disse, a Câmara não pode esquecer que a Cooperativa “… é uma coisa sua, é uma coisa de Guimarães.”

Quem nos últimos tempos – leia-se desde que Carlos Remísio deixou de ser presidente da junta – tem acompanhado os relacionamentos Junta/Turitermas, não poderá deixar de pensar que é Natal.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

11 dezembro 2009

147 - Os bons exemplos.


Já algumas vezes, neste espaço, tenho manifestado a minha discordância face ao comportamento dos parlamentares do País. Quem consegue aguentar os debates e a reuniões das comissões, pode corroborar, sem grande esforço, da minha opinião.

Esta semana, na reunião de uma dessas comissões, fomos brindados com frases e insultos dos senhores deputados, que nem numa assembleia de um qualquer clube de bairro, seria suposto ouvir.

Os senhores deputados numa autêntica palhaçada - e as palavras não são minhas - uma vez mais, deram um bom exemplo, daquilo que não se pode dizer ou fazer.

Quando todos estaremos de acordo, com as dificuldades que o País atravessa, estas senhoras e estes senhores, que seria suposto legislarem para o bem do País, agridem-se como se o seu trabalho, fosse uma brincadeira de miúdos da Escola Primária.

Com exemplos destes . . .

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

03 dezembro 2009

146 - Caldas das Taipas e as suas subtilezas



Felizmente que hoje saiu o Reflexo, porque eu já estava na tentação, de duvidar do telefonema do meu Amigo, do passado sábado.

É que nestes dias, de certeza que não foi só a mim que deram a notícia da aprovação da candidatura para a construção do Lar de Idosos do Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa, mas nos comentários habituais e na blogosfera, pouco ou nada transpirou.

Será que a bandeira desfraldada na campanha eleitoral, pelas duas forças políticas mais votadas, caiu com tanta facilidade?

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

Foto: RFX Digital

28 novembro 2009

145 - Lar de idosos

Tinha acabado de almoçar, quando recebi uma chamada dum amigo, a dar-me a novidade: O Lar do Centro Social, além de já ter sido aprovado pela Segurança Social, será comparticipado em mais de 50%. Por outras palavras, o Lar do Centro Social será uma realidade.

Pese embora não estar interessado em ocupar, no imediato, um lugar no mesmo rejubilei com o facto. Dei uma vista de olhos pelo vilasdastaipas e parei no que escrevi a 23 de Abril e a 25 de Maio sobre o assunto.


Escrevia 23 de Abril, esperar "... que os idosos, a terceira idade, os mais sábios, não sejam usados e que um, dois ou mais Lares sejam construídos, promovidos pelo candidato do PS e pela junta, órgão autárquico e com responsabilidades que, como tal, não faz promessas eleitorais."
A 25 de Maio e comentando algumas notícias do Reflexo, escrevi que "... Como já o disse/escrevi várias vezes, estou-me borrifando se é o Ricardo Costa, o Centro Social ou a junta, que vão construir o Lar de Idosos. Porém, com esta doação, estará meio caminho andado. Também a Turitermas ao conseguir apresentar mais uma candidatura ao QREN, é facto de assinalar."

Já sei que só os burros não mudam de opinião mas, neste caso concreto, não me importo de ser burro, pois tenho a mesma opinião que tenha quando postei naquelas datas. Quero é um Lar para as Taipas. Mas, como é óbvio, ao ser o Centro Social a fazê-lo, tenho de dar os meus parabéns a essa instituição e esperar o seu cumprimento o mais breve possível. E, depois, aguardar que a junta de freguesia, também cumpra a sua promessa.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

04 novembro 2009

144 – Assembleia e junta, instaladas.


Passando os olhos pelas notícias do RFX Digital e pelos comentários dos leitores anónimos, ficamos com a percepção que, nas Caldas das Taipas, a politiquice continua. Alguns dos comentários – que não merecem qualificação - continuam a raiar o insulto, mas pior que isso é a confusão que se faz entre bairrismo e partidarismo agudo.

Retirando estas confusões e apesar de alguns cartazes ainda continuarem a poluir a vila, as coisas tenderão a voltar à normalidade e veremos o que nos reservarão os próximos quatro anos. No novo figurino, a assembleia e a junta de freguesia, viram aumentar os seus membros em número de quatro e dois, respectivamente. Ironicamente, Armando Abreu que foi apontado como o principal impulsionador dos cinco mil eleitores e há dois mandatos no executivo, não foi escolhido pelo presidente da junta para o actual elenco.

Manuel Araújo Ribeiro, transita da presidência da assembleia para vogal da junta e Pedro Martinho presidirá à assembleia. Tanto na junta como na assembleia, surgem várias caras novas. A ver vamos se este refrescamento se traduz em ideias arejadas. No entanto não deixa de causar estranheza, o facto de Armando Abreu sair do executivo. A sua presença na sede da freguesia, foi uma constante no mandato anterior e o presidente de junta, chegou a defini-lo como seu braço direito. Esta não continuidade no executivo – apesar do presidente propor para vogal quem entender – não deixa de causar alguma estranheza.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

27 outubro 2009

143 - Mais um tirito no pé.


Algumas pessoas simpáticas e de entre elas alguns amigos, sugeriram-me que lhes explicasse o meu último comentário. Registei com agrado a curiosidade, mas não lhes satisfiz essa pretensão. Houve mesmo dois ou três, que se abalançaram num palpite que eu, como é óbvio, não confirmei nem desmenti. O enigma permanecerá até que se efective – na cabeça das pessoas.

O Reflexo Digital, acaba de publicar uma notícia onde dá conta que José Luís Oliveira, representante da câmara na Taipas Turitermas, será substituído por Ricardo Costa. Não me pronunciarei sobre o que penso desta substituição, porque é assunto dos cooperantes e, se for essa a minha intenção, fá-lo-ei em próxima assembleia, onde, como sempre, exercerei os meus direitos. Todavia, convém esclarecer que esta substituição é um direito que assiste ao accionista maioritário da cooperativa.

Outro assunto – embora relacionado com o mesmo – é opinar sobre a oportunidade política desta iniciativa. É o segundo tiro no pé, depois do dia 11, da candidatura do Ricardo. Se o seu testemunho “Consciência Tranquila” já foi, tudo o que não se faz em política, o aceitar ou reivindicar o lugar de representante da câmara no Turitermas, é mais uma machadada. Mas a minha estupefacção é mais em relação aos experimentados políticos de Guimarães, que ao acto precipitado do Ricardo. Escrevi - e mantenho – que a lista do Ricardo era a melhor para as Taipas, mas a política do afrontamento, começa do lado que eu menos esperava.

No meio disto tudo, apenas uma satisfação pessoal. O afastamento do Zé Luís, de todas estas confusões dos últimos quatro anos, que tantos dissabores lhe causaram e aos seus familiares.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando

20 outubro 2009

142 – Ele há cada um…

O Padre Manuel Joaquim de Sousa, Reitor da paróquia de Caldelas no século passado, costumava utilizar o púlpito, para dizer o que lhe ia na alma, sem grandes subtilezas e muita frontalidade. Tal costume originou-lhe algumas críticas e contratempos. Ouvi-o algumas vezes terminar o seu raciocínio, com uma frase pronunciado com voz forte: “Ele há cada um…”

No principio desta semana tresouvi (ouvi de través) um boato, que espero não passe disso, que se avizinham movimentações na Vila, que em nada serão do interesse da mesma, mas antes e uma vez mais, para servir interesses mesquinhos e particulares, de pessoas que apenas nelas pensam.

Porque tudo que seja para colocar aquela que me viu nascer, em situação delicada e ridícula, me causa transtorno e azia, sim azia, espero que o boato não passe disso mesmo e as pessoas deixem de olhar, apenas e só, para o seu umbigo.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando

15 outubro 2009

141 - Terminaram as eleições.


Na noite de Domingo passado ficamos a saber que a larga maioria dos Taipenses quer nos próximos quatro anos, o PSD a governar a freguesia. Logo, a grande maioria dos Taipenses, não quis que a lista apresentada pelo PS, governasse a freguesia. Os Taipenses assim quiseram e, como mandam as mais elementares regras democráticas, assim terá de ser. PSD governa e PS terá de ser oposição responsável, como dizia a presidente do PSD relativamente ao resultado das legislativas.

Também ficamos a saber, que a larga maioria dos Taipenses, queria que o PSD governasse a câmara e fosse o partido mais representativo na assembleia municipal. Mas a larga maioria dos eleitores das 69 freguesias do concelho, preferem que seja o PS a governar e que o PSD seja oposição responsável. Pelo acima exposto não pode oferecer dúvidas a ninguém que nas Taipas o poder é o PSD, no concelho o poder é o PS.

Mas, diz-se, quem tem o poder é o povo. E o povo decidiu está bem decidido. Se o poder é o povo e se o povo maioritariamente assim escolheu, não restará outra solução aos escolhidos, que não seja a de respeitarem a vontade do povo. Ser eleito, não é difícil. O difícil é exercer e interpretar aquilo que é melhor para o todo que representam. Não haverá presidente de câmara do PS e outro da oposição. Não haverá presidente de junta do PSD e outro da oposição. E aqueles que não escolheram a maioria, fizeram-no democraticamente, logo, não serão excluídos, mas tratados como iguais.

Os eleitores conscientes, não terão dúvidas que se avizinham tempos difíceis.
Os eleitos conscientes da sua função, não terão dúvidas, que está nas suas mãos, minorar e ultrapassar as dificuldades que se avizinham. E ao fazê-lo, estão a cumprir a sua obrigação.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

09 outubro 2009

140 – Ainda a consciência e a liberdade, dela.


Posteriormente ao que escrevi no Reflexo em Abril, surgiram mais três candidaturas. A CDU, o BE e o CDS/PP. Depois de no mandato anterior, ter apostado num quadro concelhio com raízes às Taipas, este ano o CDS/PP brindou-nos com o João 23. O TAC aproveitou a boleia da bandeira do BE e propõe Jorge Ribeiro e a CDU volta a colocar Capela Dias à cabeça da sua lista.

Pelo seu passado político, pelas suas intervenções nas assembleias de freguesia, pelos seus comentários na internet e pela leitura integral da entrevista aos candidatos, Cândido Capela Dias obrigou-me a um exercício suplementar de ponderação, sobre quem seria efectivamente melhor candidato para as Taipas. Mas essa ponderação, nesta recta final, apenas se confina a Capela Dias e Ricardo Costa.

Não existisse a candidatura encabeçada pelo Ricardo e o meu voto iria para Capela Dias - não para a CDU - sem qualquer constrangimento. Analisando os elementos da lista do PS e os seus apoiantes, vejo gente com passado, vejo Taipenses com provas dadas no presente e alguns que podem ser úteis no futuro. O programa do PS, para mim, é demasiado ambicioso, mas essa ligeireza vem no seguimento dos programas das últimas autárquicas.

A candidatura do Ricardo é a melhor para as Taipas. Ganhando o PS a Câmara, muitas dessas promessas podem tornar-se realidade. Sendo esta ganha pelo PSD, terá este a oportunidade de remediar o marasmo a que, segundo eles, a Câmara nos votou nos últimos quatro anos. Algo que está a passar ao lado desta campanha, mas que para mim é importante, é quem o PS indicou, pelo segundo ano consecutivo, para candidato à presidência da A.M. As Caldas das Taipas, afinal têm algum peso político.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando

08 outubro 2009

139 – A consciência e a liberdade dela.


Escrevi uma cronicazita no Jornal Reflexo de Abril passado. Dela retiro:

" (. . .) Obviamente não passo cheques em branco:
- As pessoas que me conhecem – mas que conhecem mesmo, não aquelas que pensam conhecer-me – sabem que nunca passei cheques em branco. Nem daqueles que se entrega no Banco para tentar trocar por dinheiro, nem dos que, sem se conhecer o conteúdo, assinamos por baixo, o que, na gíria popular se diz muitas vezes “de assinar de cruz”.
Foi com estes pressupostos, de que não abdico, que não estive presente no jantar de apoio à candidatura de Ricardo Costa, como cabeça de uma lista, concorrente às eleições para a nossa freguesia. Sim, porque por muito que alguns queiram escamotear o facto, aquele jantar foi de apoiantes da candidatura do Ricardo
.

Obviamente que as Taipas ficou a perder:
- Se quisermos ser honestos e pôr de lado a paixão clubista, facilmente aceitamos que o actual elenco da junta de freguesia ficou muito aquém das expectativas criados aquando das eleições. Muitas promessas e poucas concretizações. Muito confronto com tudo e por nada. Foi uma “gestão” a que se consignou chamar populista.
Assim sendo e acompanhando os testemunhos prestados no blogue, que nos permitem ir conhecendo os seus apoiantes - apesar de não conhecer a sua equipa e o seu programa da candidatura – nesta altura, posso considerar que Ricardo Costa reúne as condições para votar nele sem violentar a minha consciência e os meus princípios. Quando conhecermos o seu programa e os elementos da sua lista, poderemos analisar se será o melhor para as Taipas. (. . .) "

02 outubro 2009

138 - A "política" do vale tudo.



Desculpem lá, mas só podem estar a brincar com os eleitores...

Não vou aqui escalpelizar quem marcou primeiro, pois esse exercício será feito pelas pessoas que estão mais interessadas em confundir, que esclarecer. Mas não posso deixar de manifestar a minha indignação por este acto. Parece que os candidatos querem apenas convencer, aqueles que já estão convencidos.

Pior que isso, é por à disposição de "...todos os presentes, sardinhas, febras e vinho da região." bem assim como porco no espeto , tudo isto separado por umas dezenas de metros.
E depois não me venham dizer que os Taipenses são gente civilizada e nada acontece. É claro que as pessoas serão civilizadas, mas mediante as cenas que se têm passado na assembleia de freguesia, nada me espantará.

Este acto é condenável e não me venham com histórias tipo mariquices, que comigo não pega. É um acto que em nada dignifica a democracia e vem dar razão a todos aqueles que deixaram de acreditar nos "políticos" e que dizem que para estes, vale tudo.

E eu vou andando por aí, mas, confesso, perdi a vontade de assobiar.

30 setembro 2009

137 - Isto é dose . . .


Isto é dose…”, dizia hoje de manhã numa rádio nacional um político no activo, relativamente ao andar desde Junho, em eleições (Europeias – Legislativas – Autárquicas). Concordei, sem pensar duas vezes, com esta afirmação. Mas, se é dose para os políticos, para um simples cidadão, a dose é a dobrar.

Não morro de amores com as politiquices, nem com os seus actores, mas neste caso o homem tem razão. Não há dia que não me interrogue, sobre o que estes profissionais andam a fazer, para além de criarem e alimentarem factos políticos, desmentidos, contra-desmentidos, comunicados, contra-comunicados, conferências de Imprensa, exigências de pedidos de desculpa, etc, etc, etc. E então é vê-los, com aquela pose de pessoas letradas, a botarem boca fora toda a espécie de afirmações, como se nós nos convencêssemos das suas doutas palavras.

Um dia destes tropecei com a Lei Orgânica n.º 3/2006. Não sabe o que é? Eu explico: estabelece que as LISTAS para a assembleia da República, parlamento europeu e autarquias, têm de ser compostas de modo a assegurar a representação mínima de 33% de cada um dos sexos, pelo que não podem conter mais de dois candidatos do mesmo sexo, consecutivamente, na ordenação da LISTA. Quer dizer, o problema está na elaboração das LISTAS, porque depois as pessoas pedem a suspensão ou a renúncia do/ao mandato e já podem ficar todos do mesmo sexo.

E então esta história de contos infantis, relativamente ás pretensas escutas? Já tiveram a pachorra de pensar na tristeza que isto é? Parece que a única verdade, é a troca da correspondência entre os jornalistas do Público, porque tudo o resto não passa de alucinações e entretimentos, de quem deveria trabalhar – no poder e na oposição – para bem do País. Mas nesta história, até o Supremo Magistrado da Nação fica muito mal na fotografia.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

24 setembro 2009

136 – Adjectivação imprópria.

Segundo relato no RFX Digital, na última assembleia de freguesia, Ricardo Costa foi acusado de ter utilizado “… adjectivação maléfica”, na queixa apresentada à CADA.
Ainda segundo o mesmo relato, o Zé Luís e o João Pedro, que não concorrem às próximas eleições despediram-se “… fazendo um balanço (…) e penitenciando-se por algum excesso. A Junta(…) e Mesa da Assembleia(…) agradeceu o trabalho destes deputados pedindo também desculpas por algum excesso verbal ao longo destes quatro anos.”
Tipo cereja em cima do bolo, o presidente da junta entregou a estes membros e um do PSD, uma recordação.

Tivesse eu nascido ontem e nunca tivesse assistido a uma assembleia de freguesia, diria que as Taipas estão bem servidas de políticos e são um exemplo na forma de relacionamento. Como não nasci ontem e tenho um longo curriculum de assistência a assembleias de freguesia, só tenho uma classificação para este acto: MARIQUICES.
Neste mandato, deixei de assistir às assembleias, porque me incomodava a falta de respeito e de civismo, dos que andaram nesta última aos abraços.

Já sei, que um jogador pode pastar durante todo o jogo, metendo um golo nos minutos finais, passa a ser o melhor do mundo. Mas não se pode apagar com penitências e pedidos de desculpas, uma legislatura completa de ataques, afrontamentos, insultos e desconfianças. O relacionamento junta/assembleia e entre os membros desta, neste mandato, foi mau de mais para ser esquecido ou apagado, com abraços e mariquices.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

17 setembro 2009

135 - O debate e as eleições.


Pensava eu, ingenuamente, que a questão do debate á porta aberta ou fechada estava resolvida. Todavia, parece que a procissão ainda vai no adro e até ao próximo sábado, dia da sua realização, ainda será debatido mais algumas vezes, nos comentários dos Blogues e do RFX Digital.

A coisa parecia-me simples: O jornal organiza, o jornal dita as regras. Os candidatos são convidados e aceitam, ponto final. Não aceitam, e se assim entenderem dizem porque não, e ponto final. No entanto não é assim. O baile continua.

De todas as leituras que fiz, a que mais estranhei e fiquei meio baralhado, foi a crónica do Henrique no Taipas XXI. Sendo um elemento responsável dos Órgãos Sociais da Associação e do Corpo Redactorial, faz algumas afirmações que me deixam preocupado. Porque ele não pode mentir, as mesmas são prenúncio de que muita coisa vai mal nas Taipas. “Falta de cultura democrática” – “É preciso muita presunção” – “demonstra muita hipocrisia” – “Asfixia democrática e pressão política”, são algumas delas. Descreve ainda que acha “…intolerável o juízo feito, com adjectivação imprópria, na mensagem de Ricardo Costa sobre a questão do debate…”.

É claro que nem por sombras ponho em dúvida a honorabilidade do Henrique. Como membro responsável, que é, duma duma associação e dum jornal, se escreve o que escreve, terá as suas razões. Até porque seria pouco prudente, numa altura em toda a gente ferve em pouca água, escrever coisas de ânimo leve. No entanto, lendo o texto do Ricardo, não descubro em lado nenhum a tal “adjectivação imprópria”, mas...

Foto: Google.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

10 setembro 2009

134 - O Reflexo e as eleições.


Leio mensalmente o Reflexo e diariamente o Reflexo Digital. É óbvio que este jornal, nascido não sei há quantos anos, me diz alguma coisa. O ser das Taipas e para as Taipas, já seria suficiente para ter a minha simpatia, mas aliados a esse facto, outros há se calhar bem mais fortes, que originam este meu sentimento. Por não ser importante, prescindo de os indicar.

Desde sempre o Reflexo foi, com maior ou menor intensidade, criticado por uns, tolerado por outros e detestado por alguns. Possivelmente alguns personagens, já tiveram para o Reflexo as três situações descritas – sinais da globalização. Mas de uma forma ou de outra, penso que a população em geral, já não dispensaria este órgão de comunicação – falo por mim. No presente como no passado, esta associação/jornal, teve algumas iniciativas reconhecidas. Nem só de jornal em papel ou digital, se fizeram as vivências do Reflexo.

Perdoem-me se não concordam comigo, mas “As conversas com . . . “ como das primeiras iniciativas do jornal para viver o passado das Taipas, passando pelas “Personalidades do século” uma iniciativa do binómio e os "Maios Floridos", gostava de as destacar. Também os “Debates” promovidos com os candidatos autárquicos, estão bem vivos na minha memória. Se hoje o jornal acabasse, seria uma saudade para muitos Taipenses. Com as novas tecnologias, o lançamento do Digital, foi mais um marco importante e a sua manutenção, será uma tarefa bem trabalhosa e difícil, para a redacção.

Termino falando sobre o debate programado com os concorrentes às próximas autárquicas, que se realizará à porta fechada. Quem organiza o debate é o Jornal e ele, ditará as regras de jogo. Tenho imensa pena, que o mesmo não seja aberto ao público, para avaliarmos os candidatos. Mas, se tenho pena por esse facto, compreendo que assim não seja. Para mim existem duas razões: Uma a promoção/obrigação de compra do jornal, para as pessoas terem um documento sobre o que disseram os candidatos; outra: Lendo os comentários azedos e ressabiados, que diariamente os comentadores reproduzem no Digital, quem aguentaria tal horda numa sala?

Foto: Reflexo Digital.

08 setembro 2009

133 - Ainda a assembleia e o seu presidente


A fazer fé no nosso Reflexo Digital - e não tenho razão nenhuma para nele não acreditar - esta quarta feira a junta vai decidir "sobre o fornecimento, ou não, do referido documento. Sendo certo, porém, que se a decisão for a de não fornecer a cópia do contrato, a mesma será devidamente fundamentada".

E digo isto porque ao passar ontem ao final do dia, vi afixado na sede da freguesia, que a junta terá a sua reunião pública de Agosto no dia 9 de Setembro.
Foto: Reflexo Digital.

03 setembro 2009

132 - A assembleia e o seu presidente


Felizmente para mim, não tenho ódio de estimação a ninguém em particular. Há pessoas com quem simpatizo e outras que antipatizo mesmo. De permeio há aquelas que me são indiferentes e outras que assim, assim.

O Advogado Manuel Ribeiro, pessoa sobre quem já escrevi em tempos neste blogue, está no lote dos intermédios. Ao voltar a falar nele, pode pensar-se que – como diz o povo - não o topo nem com molho de tomate. Convém esclarecer que, tal facto, não é verdadeiro.

No entanto, há coisas no Dr. Manuel Ribeiro, das quais discordo em absoluto. Estou a referir-me concretamente ao que o mesmo pensa/escreve, sobre o relacionamento Guimarães – Taipas e ainda da forma como conduz/intervem nas assembleias de freguesia.

Lendo ontem o site da candidatura do Ricardo, fiquei com a sensação que o Dr. Ribeiro tinha descansado um pouco e não cumprido com eficiência, as suas funções de presidente da assembleia de freguesia. Ao ler hoje o Guimarães Digital a sensação passou a espanto. Diz lá, preto no branco, que “(…) Manuel Ribeiro não tem dúvidas que se trata de um documento que tem de ser facultado aos membros da Assembleia de Freguesia.”.

O presidente da assembleia de freguesia, órgão fiscalizador da actividade da junta, não tem dúvidas e a junta tem e não entrega??

Foto: Google.
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

26 agosto 2009

131 - As seriedades e as parecenças



Faço parte dos portugueses que felizmente ainda podem gozar férias - embora cá dentro – pelo que, ando menos assiduamente pelas Taipas e nesta segunda metade de Agosto, apenas passo por lá, fugazmente, um a dois dias por semana.

Todavia como qualquer Taipense que se preze e que tenha acesso às novas tecnologias, não dispenso a consulta diária do nosso Reflexo Digital onde procuro - nele e nos blogues - colher notícias da terra.

Foi assim que soube quem eram as listas candidatas às eleições pela CDU (RFX Digital) e pelo PS (blogue). Exceptuando os cabeças de lista, para conhecer os restantes elementos das outras três forças concorrentes, tive de fazer uma deslocação rápida à Praça da Mumadona.

Surpresas nas constituições das Listas? Algumas. Desconhecimento dos candidatos? Alguns. Mas, como diz o repórter de exteriores do Tele Rural, não foi isso que me trouxe aqui. O que aqui me trás a partilhar com os meus leitores - se é que os tenho - é uma notícia do nosso RFX Digital e alguns comentários a essa mesma notícia.

Diz a notícia que a junta de freguesia “(…) vai disponibilizar transporte gratuito para os interessados em participar na sexta edição da “Azurara Beach Party”. Um dos “comentadores devidamente não identificado”, daqueles que tem sempre de criticar, permite-se fazer um comentário estúpido a esta iniciativa, o que me obrigou a fazer também um.

Mas se acho o comentário estúpido, por relacionar a notícia com algo que nada tem a ver, já o seu objecto – da notícia - me deixa algumas dúvidas. Porquê a junta resolver dar a música de Azurara? Estava no seu programa eleitoral? E porque não nos outros espectáculos? E porque não para os jogos dos clubes da terra? E porque não para isto e para aquilo? E – nos comentários - querer equiparar esta iniciativa aos passeios da terceira idade, é um absurdo de todo o tamanho.

Mas no meio desta palhaçada toda, algo me intriga ainda mais. Porquê a colocação de diversos cartazes pela vila, a anunciar a benesse? E porquê a publicidade ao evento, num sítio de uma juventude partidária, que nada deveria ter com o assunto?

Foto: JSD-TAIPAS.BLOGSPOT.COM

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

20 agosto 2009

130 - Os políticos são nossos amigos.


Aos eleitores que conseguem ter férias, os partidos políticos por intermédio dos seus legais representantes, aproveitam todas as ocasiões para os divertir.

Agora, envolvendo os habitantes do Palácio de Belém, é o PSD, por intermédio dum dos seus vice-presidentes, que acusa o PS de criar “rumores, mentiras e insinuações". Por seu lado, o PS, por intermédio do presidente do G.R. dos Açores, diz que suspeita de vigilância é "história ridícula". António Capucho, conselheiro de Estado e gostava de frisar "conselheiro de Estado", diz que “algo de anormal se passou” no caso da vigilância e o nosso primeiro, diz que tudo isto "são disparates de verão".

De disparate em disparate, os senhores que pensam - e são pagos para isso - fazer política, apenas tentam divertir-nos com as suas baboseiras, para nos fazer esquecer as dificuldades por que todos - excepto os políticos - passamos. Não fora a tristeza destas atitudes e muito nos fariam rir.

Já agora - e de certeza na tentativa de nos fazer rir como os políticos - também gostei muito de ler o que uma professora universitária disse ao jornal I. "...eu não tenho bolso, a minha reforma é péssima e, por isso, funciono com o bolso do meu marido.".
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

13 agosto 2009

129 - Os exemplos


António Barreto, Presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portuguesas fez o Discurso da função na sessão Solene das comemorações. Dele, na altura, o Paulo Sousa fez algumas transcrições. Pela sua pertinência não resisto em passar algumas partes.

(...) Pela recompensa ao mérito e a punição do favoritismo, os portugueses seguirão o exemplo com mais elevado sentido de justiça.
Mais do que tudo, os portugueses precisam de exemplo. Exemplo dos seus maiores e dos seus melhores. O exemplo dos seus heróis, mas também dos seus dirigentes. Dos afortunados, cujas responsabilidades deveriam ultrapassar os limites da sua fortuna. Dos sabedores, cuja primeira preocupação deveria ser a de divulgar o seu saber. Dos poderosos, que deveriam olhar mais para quem lhes deu o poder. Dos que têm mais responsabilidades, cujo "ethos" deveria ser o de servir.
Dê-se o exemplo e esse gesto será fértil! Não vale a pena, para usar uma frase feita, dar "sinais de esperança" ou "mensagens de confiança". Quem assim age, tem apenas a fórmula e a retórica. Dê-se o exemplo de um poder firme, mas flexível, e a democracia melhorará. Dê-se o exemplo de honestidade e verdade, e a corrupção diminuirá. Dê-se o exemplo de tratamento humano e justo e a crispação reduzir-se-á. Dê-se o exemplo de trabalho, de poupança e de investimento e a economia sentirá os seus efeitos.
Políticos, empresários, sindicalistas e funcionários: tenham consciência de que, em tempos de excesso de informação e de propaganda, as vossas palavras são cada vez mais vazias e inúteis e de que o vosso exemplo é cada vez mais decisivo. Se tiverem consideração por quem trabalha, poderão melhor atravessar as crises. Se forem verdadeiros, serão respeitados, mesmo em tempos difíceis.
Em momentos de crise económica, de abaixamento dos critérios morais no exercício de funções empresariais ou políticas, o bom exemplo pode ser a chave, não para as soluções milagrosas, mas para o esforço de recuperação do país.(...)

06 agosto 2009

128 - É tempo de dizer basta.


Gosto de ler as crónicas de Cândido Capela Dias. Este gosto é insuspeito, porque apesar de ser pessoa por quem nutro respeito, os nossos contactos pouco passam do trivial “Bom dia doutor” e pela resposta do “Olá Quim tás bom?”.

Porque não é pessoa de andar a nanar ou comer sono, soube que eu apoiei na campanha anterior a lista do Zé Luís e, ao contrário de outros, continuou a tratar-me da mesma forma.

No blogue do seu partido escreve um artigo, do qual retiro dois parágrafos:
“Basta de gabarolice inconsequente. É necessário servir as Taipas e não servir-se das Taipas para subir na carreira."
"Não se pode perder tempo com birras e bazófias. É tempo de dizer BASTA!
"


Do Reflexo Digital, retiro um outro:
“Os Taipenses são gente orgulhosa da sua história e dos seus Antepassados que tem sido explorada por arrivistas sem conhecimentos, sem cultura política, que se serve dela para fins privados.”

Faço minhas – com o devido respeito – as palavras do sobrinho da senhora D. Marieta do senhor Camilo. Realmente é tempo de dizer basta. Concordo plenamente com estes parágrafos, embora tal não queira dizer que comungue dos mesmos meios. Mas o fim é o mesmo.


E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

30 julho 2009

127 - Eu resmungo, tu resmungas, ele faz


Queixava-se o Henrique Cunha no seu TAIPAS XXI, dos jornais da cidade, relativamente ao pouco interesse manifestado pelos assuntos que às Caldas das Taipas dizem respeito.
Indignava-se o Paulo Sousa no seu Dumas e d'Outras, sobre o pouco ou nenhum relevo que as televisões deram à apresentação da CEC 2012.

Admito sem qualquer problema, que o Paulo tem razão e, sem qualquer constrangimento, que o Henrique terá alguma legitimidade no seu comentário. E até confessar que ambos - cada um à sua maneira - dão um contributo para umas Caldas das Taipas melhor.

Todavia é conveniente deixar claro, que vem sendo hábito nesta santa terrinha criticarmos tudo e todos e nada fazer. Para alguns é melhor estar parado e impedir os outros de andar, que meter os pés ao caminho e deixar de lado as porvoíces saloias e os desmandos verbais e escritos.

Outras terras há, a quem estavamos habituados a apelidar de aldeias e atrasadas, que tomando atitudes bem mais dialogantes e inteligentes, vão metendo os pés a caminho e nos vão passando a perna.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

27 julho 2009

126 - Farmácias Portuguesas - Ninguém o trata como nós.

No sítio da internet da Associação Nacional de Farmácias, tem um item muito curioso.

Clicando nele aparece uma frase sugestiva: "Farmácias Portuguesas - Ninguém o trata como nós.

Depois de ouvir na televisão os insultos do presidente Cordeiro, ao primeiro ministro, fiquei sem perceber se a ANF trata como ninguém os utentes das farmácias ou o primeiro ministro.

Já o tenho escrito várias vezes, que as pessoas que ocupam cargos de relevância, deveriam ter cuidado com o que dizem.

Curiosamente no JN de ontem José Leite Pereira, num artigo de opinião, escreve sobre a intervenção do lobo vestido de cordeiro.

Com exemplos que nos chegam de muitos dos órgãos de soberania, das autarquias locais, de muitas instituições e de pessoas que deveriam ser respeitáveis e respeitadoras, como podemos esperar dos cidadãos, respeito e senso comum?

Foto: google
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

19 julho 2009

125 - Os outros é que devem cumprir

Não morro de amores pela embaixadora e deputada ao parlamento europeu Ana Gomes. Aliás sou crítico da sua atitude, que considero agressiva e até lesiva do interesse nacional, relativamente à teimosia sobre os voos da CIA.

Mas não posso deixar de lhe dar razão no texto publicado no blogue Causa-Nossa. Para quem não quiser ler o texto todo, deixo aqui o ponto dois:

2. Estou exactamente na mesma situação em que estava o Deputado Manuel Alegre quando se candidatou à Presidência da República: a exercer um mandato parlamentar. Ele, então, não se demitiu do cargo de deputado para ser candidato presidencial. Não tendo sido eleito PR, ele continuou a exercer funções parlamentares, até hoje.Responda, Sr. Carreira, ao menos para os seus botões: o que dá então autoridade política e ética ao Deputado Manuel Alegre para me vir agora interpelar?

17 julho 2009

124 - Assembleia de freguesia





Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim

Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor do teu jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar

Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim.


Fonte: Chico Buarque de Holanda


E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

10 julho 2009

123 - Bodas de Ouro.

Pela minha irmã mais nova – pessoa geralmente bem informado nestes assuntos – tive conhecimento das Bodas de Ouro que se vão celebrar este fim-de-semana. Alegro-me com o facto, pois, além do mais, parece-me conhecer desde sempre estes dois sacerdotes.

O Padre Machado, dos meus tempos de Escola Comercial e dele no Egas Moniz. Depois na década de setenta, no Porto, na compra das taças para as provas de perícia do GAAT/CART. A seguir pela colaboração ao Reitor Joaquim de Sousa e, finalmente, nos Bombeiros.

O Padre Arnaldo, comecei a ouvir falar dele lá em casa, na década de sessenta, por causa da passagem dos meus irmãos por Angola. Em 1975, encontrei-o como capelão Militar no RIP e de há uns anos a esta parte, tenho grato prazer de ver amiúde o nosso Major, pelas Taipas.

Duas personalidades diferentes? Possivelmente. Duas maneiras de atingir o mesmo ideal? Certamente. Mas dois homens dedicados a uma causa, em que acreditam, durante 50 anos é efectivamente uma data assinalável e motivo de regozijo, não só para eles, mas para todos os que os rodeiam.

Dos dois guardo o prazer da reciprocidade ao meu cumprimento, quando nos cruzamos. Porque no próximo Domingo não nos veremos, deixo daqui, a ambos, testemunho do meu apreço pela comemoração das Bodas de Ouro e um grande obrigado, pela favor da deferência com que me tratam.

03 julho 2009

122 - Eleições.



Ufa, posso respirar de alívio. Por volta das três horas da tarde e em Famalicão, exerci a minha OBRIGAÇÃO de votar a bem do País.

No carro onde me desloquei, iam 40 votos. Os meus 20, foram direitinhos para o homem que nos últimos anos, criou condições para a nação levantar a cabeça.

Criou as bases para se sonhar com vitóras. Se elas não vierem, vai ser um "ai Jesus".

Tenhamos confiança.

12 junho 2009

121 - Eleições: Ninguém pode faltar


As primeiras eleições deste ano já se realizaram, mas outras se lhe seguirão. Se no passado dia 7 os portugueses escolheram preferencialmente a abstenção, para seu representante no parlamento europeu, alheando-se das mesmas, agora não o deverão fazer, pois serão bem mais importantes para o país e para o bem-estar dos portugueses.

Todos aqueles que têm direito a voto, terão de escolher os seus preferidos. Para alguns não será tarefa fácil, para outros será ainda um dilema.

No entanto, quando está em causa o futuro do país, temos de votar conscientemente, naqueles que nos podem içar a patamares mais altos.

É por isso que, no próximo acto eleitoral, ninguém pode faltar a bem do país e da Nação


05 junho 2009

120 – Campanhas?! Perdoem-me o desabafo.


Parece que entramos nas últimas horas, dedicadas à campanha eleitoral, para as eleições europeias. Perdoem-me o desabafo: já não era sem tempo.

É óbvio que nem todos os meus concidadãos pensam o mesmo. Aliás, alguns/muitos/quase todos/todos, vibrarão com este frenesim da campanha e delirarão com os ataques e contra ataques – em nome da democracia – perpetrados pelos senhores candidatos e apoiantes. Pela minha parte, perdoem-me o desabafo, estou farto. Farto e enojado.

Aliás, ando a ficar farto e enojado, não só com esta campanha, mas com tudo relacionado com os senhores que, perdoem-me o desabafo, dizem fazer política: Insultam-se em todo o lado; insultam-nos – com as suas atitudes – a toda a hora; chamam-nos burros, continuamente. Vejam o canal do Parlamento. Sigam as discussões (?) nos plenários e nas comissões. Falam de tudo, dedicam-se a tudo, menos à nobre arte de fazer política. Não é só com a não eleição do Provedor de Justiça, é com tudo e mais alguma coisa. E o nobre povo, da nação valente e imortal, assiste, triste e defraudado, a todas estas atitudes.

Mas voltando às eleições – europeias e não só – soa tudo a falso. Perdoem-me o desabafo, mas até na composição das listas, nomeadamente com a paridade, gozam connosco. Aprovaram uma Lei, que não tem pés nem cabeça e apressar-se-ão, no dia seguinte às votações a, inteligentemente, fazerem tábua rasa, da dita cuja paridade.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

25 maio 2009

119 - Não se pode sair de casa

Por razões que não vem ao caso, tive de me ausentar desde o final do dia de quarta-feira, até Domingo. Numa terra onde dizemos que nada se passa, de repente, pelas notícias a que hoje tive acesso, passaram-se imensas coisas:

O PSD realizou uma sessão de esclarecimento;

O Clube de Ténis comemorou quinze anos de existência;

O II Forúm de saúde fez rastreios à população;

O PSD de Guimarães considera-se esclarecido sobre quem recebeu quem;

São notícias com títulos do jornal da nossa terra. Porém no desenvolvimento da notícia em título, sobre o PSD se considerar esclarecido e no último parágrafo, diz o meu amigo Paulo Sousa, que "... foi aprovada (...) a proposta de doação ao Centro Social (...) de um terreno, (...) para a edificação de um lar de idosos. Igualmente (...) a proposta de viabilização do contrato de comodato que permite à Taipas-Turitermas obter o título de entidade proprietária (...) dos Banhos Velhos. Esta titularidade será necessária para (...) um processo de candidatura ao QREN, com vista à transformação daquele edifício num museu de instrumentos e técnicas relacionadas com a medicina termal."

Como já o disse/escrevi várias vezes, estou-me borrifando se é o Ricardo Costa, o Centro Social ou a junta, que vão construir o Lar de Idosos. Porém, com esta doação, estará meio caminho andado. Também a Turitermas ao conseguir apresentar mais uma candidatura ao QREN, é facto de assinalar.

Como disse ao iniciar este botar postas de pescada, aconteceram muitas coisas em tão pouco tempo. Às tantas, até a junta já fez a sua reunião pública mensal, só que ninguém noticiou.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

23 abril 2009

118 - Idosos são o que está a dar.


A moda é os idosos. A terceira idade, os mais sábios, os mais usados, são algumas das afirmações que servem para designar aqueles que – presume-se - já deram o seu contributo para a sociedade e agora precisam de gozar o resto da vida, com um determinado estatuto: o da idade.

Cabelos brancos, ar grave, andar pausado e aspecto austero, são algumas das atribuições que poderemos dar àqueles que nos precedem nesta caminhada inexorável do tempo.

Porque já há muitos blogues a filosofar, vou parar por aqui. E volto ao princípio do texto: “… os mais sábios, os mais usados…”.

O candidato do PS às próximas eleições, tal como o candidato do PSD às anteriores, colocaram placards na Vila a prometer um Lar de idosos. No campeonato anterior aceitamos o anúncio do candidato do PSD como uma promessa e – como diz o povo – de promessas está o mundo cheio. Agora, aliado à promessa no referido cartaz, o candidato do PS faz a descrição de pormenores sobre a sua passagem a facto consumado, passando o limiar da promessa.

Gostaria que Ricardo Costa dissesse, que todos estes movimentos para a construção do Lar, são para continuar ganhe ele ou não as eleições. Depreendo isso do que leio no seu blogue , mas não está escrito preto no branco.

Ontem ao passar na sede da junta, deparo com um facto novo. Um Edital a convocar uma assembleia extraordinária, com um ponto único que considero muito vago e confuso, mas que é qualquer coisa relacionada com uma autorização à freguesia ""… para promover o edifício conhecido como de “Pensão Vilas” a funcionar como Lar de Idosos…”".

Porque já há muitos blogues a filosofar, vou parar por aqui. E volto ao princípio do texto: “… os mais sábios, os mais usados…”.

Esperemos que os idosos, a terceira idade, os mais sábios, não sejam usados e que um, dois ou mais Lares sejam construídos, promovidos pelo candidato do PS e pela junta, órgão autárquico e com responsabilidades que, como tal, não faz promessas eleitorais.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
Foto: Google.

20 março 2009

117 - A República

Temos assistido – quem quer – a alguns episódios, nestes tempos mais recentes, que em rigorosamente nada abonam a nossa democracia.

Desde às denúncias de coisas feias, até aos insultos dos senhores deputados na assembleia da República, passando pelas constantes intervenções públicas, onde a palavra EXIJO é o pão nosso de cada dia, de tudo, lemos, ouvimos e lemos.

Sinto-me defraudado e por vezes revoltado, com a desfaçatez de algumas pessoas que pensam, ao ocupar determinado lugar, que tudo lhes é permitido, ao invés de lhes dar maior responsabilidade na sua conduta.

O episódio dos senhores deputados, onde um manda o outro para aquele lado e o desafia lá pra fora, é o bater no fundo, da casa que deveria ser de exemplo de democracia.

Até quando seremos obrigados a assistir a estas palhaçadas, perante o olhar complacente dos líderes que não viram, nem ouviram? Será que os membros daquela casa, pensam que o povo não vê o seu comportamento?

Com exemplos destes . . .
Vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

05 março 2009

116 - Os prós e os contras

Saiu o Reflexo n.º 153, de Março de 2009. Recebi-o em casa e, como de costume, passei-lhe os olhos na vertical. Costumo deixar para segundas núpcias, a leitura mais atenta.

Deparou-se-me a capa, com destaque para a ex-presidente da junta de freguesia de Sande S. Clemente e futura ex-Conservadora do Paço dos Duques de Bragança.

Seguiam-se-lhe, em primeira página ainda, destaques para freguesias, política, Taipas e desporto. A terminar, como habitualmente, a menina da Soprolar. Passo à segunda página e salta-me à vista, sorridente, o Manel Piteco.

Na página 7, paro a ler o meu textozito, como se não o conhecesse, delicio-me com o polvo assado na brasa, que cada vez se mastiga melhor, passo os olhos pelo que escreve o meu afilhado e leio, em profundidade, o artigo de opinião de Cândido Capela Dias.

Quando da primeira candidatura de Capela Dias escrevi – penso que no Reflexo - que a CDU tinha mostrado respeito pelas Taipas, ao propor como cabeça de lista, um ex-deputado da assembleia da República, ex-Vereador e deputado municipal.

O que achava na altura, continuo a achar. Embora isto possa “aborrecer” algumas pessoas, acho que Capela Dias, apesar de eu não ter votado na sua lista, foi uma mais valia para as Taipas.

Do texto, realço a palermice que muitos aplaudem: No relacionamento Taipas/Sede do concelho e pelo lado das Taipas, ou se está de cócoras ou abertamente contra.

Estas duas posições antagónicas e igualmente estúpidas, só prejudicam as Taipas.

Entretanto vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando

25 fevereiro 2009

115 - As colunas de opinião


Conclusão
Em conclusão desta pequena volta pelas duas últimas crónicas do Reflexo, penso que podemos afirmar que o presidente da assembleia da nossa freguesia, demonstra sem qualquer dificuldade dois pesos e duas medidas, nas análises que fez e nas atitudes que tomou e toma, no papel de presidente da assembleia.

Exigente para com Carlos Remísio de Castro, agora, no actual mandato, é complacente para com algumas atitudes menos correctas, do actual executivo. Sendo dever da assembleia “…acompanhar e fiscalizar a actividade da junta…” estas omissões são um desrespeito à Lei.

Quando da minha efémera passagem pela Ribeira, onde troquei pontapés na bola, na Poça e nas Carvalhas, com seus irmãos António e João, ainda o Dr. Ribeiro era demasiado novo, para ser escolhido para as equipas. Penso – embora possa estar errado - que os primeiros contactos com o Dr. Ribeiro - aliás uma contestação às eleições na Banda de Música – seriam nas colunas do Reflexo. Também assisti ao lançamento da Associação dos Benfeitores das Taipas, onde ele era presidente da Assembleia-geral. Participamos na constituição do Clube de Ténis das Taipas e, posteriormente, cruzei-me com ele em uma ou duas assembleias do CART. Já no Sporting Clube Taipense, como eu não era associado, nunca nos cruzamos.

Por esta demonstração, pode ver-se que nada me move contra Manuel Ribeiro. Todavia sendo eu, no mínimo, tão Taipense como o colunista, não posso ficar indiferente ao ler as suas afirmações e manter-me calado. Até porque pessoas menos avisadas, podem pensar que o pensamento do Dr. Manuel Ribeiro está correcto e que nós, Caldas das Taipas, somos apenas uns desgraçados e umas vítimas da prepotência Vimaranense.

Não, também recebemos coisas boas e não é só nos outros, que está o problema.

Entretanto vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

19 fevereiro 2009

114 - As colunas de opinião

Parte III

.../.. Continuação

O autor faz algumas afirmações que podem ser, no mínimo, objecto de discordância. Quando aponta o facto, da câmara apoiar com igual montante todas as freguesias, o que lhe causa tanta indignação, possivelmente para os habitantes das outras freguesias será uma medida ajustada.

Quanto à dita campanha para “…amordaçar a AUTONOMIA…” não posso deixar de retirar do texto um dos exemplos desse amordaçamento: “No passado foi o CART com uma intervenção desavergonhada da Câmara de Guimarães”. Sincera e conscientemente, não sei qual terá sido a intervenção desavergonhada da câmara no CART.

Já quanto a alguns autores que “só neles pensam: nos seus empregos, nos seus amigos, na sua família, no seu partido.”, aí já entendemos onde o Dr. Manuel Ribeiro quererá chegar. Aliás, conheço mesmo outros casos - que o Dr. Ribeiro conhece até muito melhor que eu, embora não fale neles, mas isso . . .

Também discordo completamente, quando diz que “A Junta de Freguesia tem-se comportado na defesa incondicional dos interesses das Taipas;…”. Na minha opinião a junta de freguesia tem privilegiado neste seu mandato, o ataque cerrado à câmara de Guimarães, esquecendo as suas promessas eleitorais e para muitas das quais, dizia, não precisar da câmara para nada.

Aliás, esta junta, tem demonstrado mesmo, sobranceria e desrespeito para com os eleitores, nomeadamente não realizando assiduamente as reuniões públicas de junta, como é seu dever e não facultando atempadamente aos membros da assembleia – conforme estes se vêm queixando – os documentos de análise à sua gestão.

Isto o Dr. Manuel Ribeiro, como presidente do Órgão fiscalizador da junta, não comenta nem se apoquenta, em contra ciclo com o mandato anterior, onde muito se preocupava – e bem - com as questões legais.

Mas neste capítulo, apesar da sua responsabilidade ser evidente, pelo cargo que ocupa, não é apenas o Dr. Ribeiro que me espanta com a sua atitude, mas outros bem mais reivindicativos nos mandatos anteriores, que agora parece tudo lhes passar ao lado.

Foto: Arquivo pessoal.

…/.. (Continua)

11 fevereiro 2009

113 - As colunas de opinião

Parte II

.../.. Continuação

Utilizar a coluna do Reflexo para fazer política, será um direito que lhe assiste, até porque reconheço, que no partido do poder, é entre Manuel Ribeiro e Armando Marques, que serão combinadas e concertadas, as formas de levar avante a estratégia do partido nas Taipas.

Poderíamos até e utilizando termos futebolísticos, dizer que os dois são os organizadores de jogo, os homens do meio campo. Têm um ou dois pontas de lança, que chutam a bola conforme lhes servem os argumentos e uma retaguarda ou defesa, que fica à espera dos estragos, que eventualmente são causados pelos pontas de lança e resolvem as coisas, de maneira a não causar mossa, aos homens de meio campo.

Nas assembleias de freguesia, Manuel Ribeiro domina o andamento dos trabalhos e faz as intervenções de fundo ou, se quisermos, mais políticas, deixando para os outros membros do órgão, praticamente a parte destinada às votações.

Armando Marques, assume as despesas do órgão executivo na Assembleia e mesmo fora dela, nos casos mais mediáticos, como mais recentemente ao ser instrutor do processo disciplinar à chefe de secretaria.

Sendo esta a minha ideia/opinião, não deveria estranhar as intervenções políticas de Manuel Ribeiro, na coluna do Reflexo. E realmente não estranho. Contesto – e nisso a estratégia deste e de Armando Marques, já divergem – é a forma como ataca o que, no seu entender estará mal e fazendo afirmações que baralham o leitor, como escrever que a campanha para amordaçar a autonomia já teria começado: “No passado foi o CART com uma intervenção desavergonhada da Câmara de Guimarães”.

…/.. (continua)

07 fevereiro 2009

112 - As colunas de opinião

Parte I

O advogado Manuel Ribeiro, tem no jornal da nossa vila, uma coluna de opinião onde escreve mensalmente.

Não fora o Dr. Manuel Ribeiro, o eleito entre os seus pares, para presidente da Assembleia da nossa Freguesia, possivelmente não lhe levaríamos a sério, a série de discursos, que vem passando ao papel, no referido jornal.
Fazendo jus da sua profissão - que lhe implica uma verve forte - utiliza palavras e faz afirmações que, no meu entender, são impróprias para quem pode ser conotado com a função que exerce na freguesia.

Já no Reflexo de Janeiro e sob o sugestivo título “Das Taipas contra as Taipas”, Manuel Ribeiro verte a sua “admiração” por Guimarães e por aqueles que, nas Taipas, ousam olhar candidamente para a mesma. Argumenta mesmo, no final da sua crónica, o crime cometido pela Câmara, que “…apoia, com igual montante, as festas da Vila das Taipas como as que se realizam em qualquer freguesia do concelho. Nem mais nem menos.” A terminar, doutamente, determina que “É tempo de dizer que, nas Taipas, ou se está pelas Taipas ou contra as Taipas.”

No jornal de Fevereiro, sob o título “Autonomia Consciente”, continua a demonstrar uma aversão a Guimarães – não sei se à cidade, se ao concelho, se a ambas – dispara em direcção a este nome “Guimarães”, como sendo ele a malefício de tudo o que acontece, a quem gravita em volta do mesmo.
Dá-se mesmo ao direito de advogar que existe uma “…campanha para amordaçar a AUTONOMIA conquistada…”.

…/.. (continua)

19 janeiro 2009

111 - Os cortes orçamentais, mas não só.

Parte IV

.../.. Continuação
E então que dizer do mandato actual? A maioria absoluta do PSD, na campanha e nos primeiros tempos do mandato, usou e abusou da táctica de guerrilha.

Sabemos que nos dois a três primeiros anos, pouco ou nada se faz, para na segunda metade – leia-se mais perto de novo acto eleitoral - se mostrar serviço e acreditar que é pelo mais recente que se analisa o mandato completo.

Mas para já poderemos adiantar que este é o pior dos últimos mandatos, a nível de investimento nas Caldas das Taipas.

Uns culpam a Junta outros a Câmara. Uns dizem que a Câmara tem obrigação de dar e que a Junta deve exigir e reivindicar.
Outros que a Câmara tem de dar com equidade e que as juntas devem contentar-se com o que recebem. Infelizmente, nas campanhas eleitorais, vem sendo habitual os partidos prometerem o que não podem cumprir. Sem o mínimo de cuidado, até prometem fazer filhos em mulher alheia. Parecendo desconhecer que se têm de cingir aos benefícios da Lei das autarquias, prometem mundos e fundos, a contar que o poder Central ou Local, lhes dê o que eles próprios prometeram, sem saber se seria exequível ou não.

E então é assistir em fugas para a frente, culpando tudo e todos dos males que a todos acontecem. Pedra de um lado e calhau de outro, prejudica-se toda uma população, que se vê privada de investimento.


Mas a mim o que mais me incomoda, no meio de tudo isto, é a prepotência e arrogância de alguns eleitos. Já o escrevi várias vezes: Os eleitos devem agradecer-nos por os colocarmos no poder e não fazerem aquela cara de vítima, como se estivessem lá por sacrifício e não por prazer – para não dizer outra coisa.

Fotos: Arquivo pessoal.

.../.. Conclusão

11 janeiro 2009

110 - Os cortes orçamentais, mas não só.

Parte III:
.../.. continuação

Em contraponto, outros defendem o endeusamento daqueles que, pelo mandato que lhes é conferido, fazem algo pelas populações. Temos de ter presente que é uma obrigação dos eleitos, zelar pelos eleitores (repare-se que eu escrevo “eleitores” e não “seus eleitores”).
E então, tentam passar a mensagem de António Magalhães, como o grande patrocinador do desenvolvimento taipense e Carlos Remísio de Castro, como um lutador e um defensor dos interesses da Vila, um negociador nato e discreto, nos corredores do poder.

Quem conhece as Taipas desde sempre, ou nos seus últimos trinta anos, não pode ser honesto, se afirmar que nas Taipas nada se fez.
É perfeitamente aceite e razoável, que mais coisas poderiam ser feitas, mas, daí até se dizer que nada foi feito, vai uma grande distância, para não dizer, desonestidade.
Poderemos não gostar de António Magalhães ou da sua maneira de actuar e poderemos contestar a política de Carlos Remísio de Castro e até dizer que nos seus mandatos, foi demasiado benévolo com o poder municipal. Agora só quem quer ser cego, pode afirmar que não vê qualquer obra nos seus mandatos.

Foto: Reflexo Digital.

.../.. (continua).

05 janeiro 2009

109 - Os cortes orçamentais, mas não só.

Parte II:
.../.. continuação

Mas vamos ao que interessa:

Renegar o passado político dos que nos antecederam, não será um corte com o passado, mas sim um corte na nossa identidade colectiva.
Será que nós somos os maiores – os “special one” – e todos os outros não são/foram nada?

É prática corrente, malhar nos que nos antecederam. Para a maioria, é mais importante dizer o que os outros não fizeram ou – na nossa óptica - fizeram mal, do que dizer o que nós fizemos ou pretendemos fazer.
Na internet, leio comentários que me deixam espantado e aterrorizado. Por vezes, mesmo muitas vezes, penso que ou eu não vivo nas Taipas ou alguns comentadores andaram a dormir estes últimos trinta anos.

Nesses comentários, é prática comum apelidar António Magalhães, como o causador de tudo e mais alguma coisa que, de mau, acontece às Taipas.
Carlos Remísio de Castro, foi o maior entrave ao desenvolvimento da freguesia, tal como, antes dele, o haviam sido Costa e Silva, Domingos Sousa, Porfírio Martinho, Domingos Maia e Mário Dias, para não falar de José Oliveira.

.../.. continua
Foto: Google