30 junho 2010

170 - Termas e Cutelarias.

Passando os olhos pelos jornais digitais, nomeadamente o Correio do Minho, ficamos a saber que nas Caldas das Taipas tiveram lugar duas actividades nestes dias próximos passados. A junta de freguesia por um lado e a Taipas Turitermas por outro promoveram as termas e as cutelarias.
Em conversa alguém me disse que cada um defendeu a sua dama. Não concordo com a afirmação. Penso que ninguém defendeu a sua dama, antes ambos promoveram as Taipas.

Lendo o nosso RFX
Digital, ficamos a saber que no Forúm das Cutelarias "... Da plateia, sobretudo dos empresários, vieram as críticas, duras críticas, à Câmara Municipal de Guimarães pelos fracos acessos rodoviários que servem Caldas das Taipas.". Numa actividade promovida pela junta da nossa freguesia era suposto a câmara levar por tabela. No entanto também diz no RFX que "Ficou também patente que Capital da Cutelaria não vai contra Vila Termal, pelo contrário, podem complementar-se.".

Como o nosso jornal dá apenas a notícia sobre as termas e não tem ainda a reportagem sobre o acontecimento, tenho de socorrer-me do jornal de Braga. Mas tanto quanto o jornal eu sei o que se passou na homenagem, porque estive presente. Gostaria contudo de copiar uma frase escrita no CM, como tendo sido dita por Ricardo Costa:
Esta não é uma homenagem num espaço qualquer, porque também não é uma homenagem a um homem qualquer".

Com o devido respeito, faço minhas as palavras do presidente da TT.

22 junho 2010

169 - A reabilitação dos banhos velhos

Os habitantes das Caldas das Taipas receberam na caixa do correio um convite da Cooperativa Taipas Turitermas para a inauguração do Edifício dos Banhos Velhos, após as obras de reabilitação a que os mesmos foram sujeitos.

Para alguém da minha idade, os Banhos Velhos nunca serão a mesma coisa, pois as pessoas que por lá conheci a trabalhar não voltam. Estes Banhos Velhos, complementados pelos novos de água aquecida, fizeram parte da minha juventude e meninice. Nasci ali ao lado e depois de uma curta passagem pela Ribeira, regressei para as proximidades.

Por muito que se queira apagar ou desvalorizar as Taipas como vila termal, a verdade é que durante décadas a mesma era conhecido e procurada, por estes atributos. E pelo parque; e pelas piscinas; e pelo campismo; e pelos campos de ténis. Obviamente a cutelaria foi - e esperemos que continue a ser por muitos anos - o ganha pão de muitos habitantes das Taipas, mas tentar apagar a componente termal e turística, é uma asneira grossa, a que apenas os medíocres recorrem.

Da mesma forma, não valorizar todos aqueles que contribuiram para a continuidade e engrandecimento das Termas, é um acto de memória curta ou então - não sei qual delas a mais grave - a falta de conhecimento sobre esta terra, hoje cada vez menos, com rosto de vila e corpo de aldeia.

Porque as Termas fazem parte do meu ser e porque acredito que foram e são importantes para as Taipas, marcarei presença, com muito gosto, na cerimónia especial nos Banhos Velhos.

Por ser verdade, quero deixar aqui escrito que o representante da câmara municipal na cooperativa, me tentou contactar na noite de 30 de Maio, dia em que coloquei a minha mensagem 166 e me informou que esta cerimónia especial estava agendada pare este dia e hora.

16 junho 2010

168 - A nova entrada/saída da Vila

Desde o começo das obras na entrada/saída das Taipas, junto à ponte, que amiudadas vezes os automobilistas são confrontados com demoras e filas, para entrar, sair ou apenas atravessar a vila. Então para quem tem horários a cumprir é arreliador estar parado tanto tempo e pessoas há que desesperam.

Todavia, uma nota positiva que me tem sido dado observar, nestas arreliadoras filas de trânsito. Quem desce a rua de Santo António para ter acesso à ponte, não tem prioridade sobre o trânsito que vem da Rotunda das cutelarias ou se quiserem, “os de Braga” têm prioridade. No entanto, quase sempre, os veículos que vêm desse sentido e alternadamente, vão cedendo a prioridade aos que a não têm, aliviando assim a fila dos que descem a rua de Santo António e obviando um pouco a demora, no acesso à ponte.

Nestas arreliadoras esperas, estas cedências e compreensão, são um lenitivo para aqueles que ainda acham, que nem tudo está mau.

E eu vou andando por aí e por simpatia, também vou assobiando.

12 junho 2010

167 – Os banhos velhos e os vestígios.

Diz o Reflexo Digital que “Apesar dos pormenores não serem ainda muitos, parece já não haver grandes dúvidas quanto à existência nos Banhos Velhos de vestígios Romanos.” Desde sempre se disse cá pelo burgo que tal seria um facto. Todavia apesar de algumas sugestões nesse sentido nunca tal se tinha revelado, nem mesmo quando se procedeu à limpeza do ribeiro da canhota desde o Balneário Novo e Hotel até ao Largo das Termas, que impediu as cheias que, periodicamente, muitos prejuízos e transtornos causavam.

Nessa altura vozes que se arvoram em defensoras do nosso património e que ao mesmo tempo o desqualificam, conforme os seus/deles interesses levantaram-se e os trabalhos foram interrompidos. Esperemos que desta vez tal não aconteça e as pessoas digam se querem efectivamente a recuperação/alindamento do Balneário – e não “da Estância Termal” como alguns classificam uma parte diminuta de um todo – ou mais uma vez tentarem protagonismo e, com isso, prejudicarem o bem comum.

E eu, pela minha parte, cá fico à espera do convite e

entretanto vou andando por aí e por simpatia, também vou assobiando.