09 setembro 2015

432 - Simplesmente, vejo o que fazem.

Foto: Blogue Mais Guimarães
Dizia Andrew Carnegie (1835-1919) empresário e filantropo, que à medida que ia envelhecendo, prestava menos atenção ao que as pessoas diziam, simplesmente passou a observar o que faziam. Esta citação pode vir a talhe de foice, relativamente ao período eleitoral que se avizinha ou, se calhar, ao término do mandato atual!!??

No entanto, a nenhum deles se refere. Estou a pensar no caso concreto da fotografia ao lado e do seu principal impulsionador que, "por acaso", cumprindo o que tinha prometido, também terminou a obra do Lar de Idosos, tema de abundantes críticas e ofensas em passadas lutas de campanhas eleitorais. O empreendimento dos Banhos ora re-inaugurado e o SPA e Clínica de Saúde, inaugurados de raiz, são equipamentos que devem orgulhar - como foi dito na sexta feira passada - todos os Taipenses e Vimaranenses. Pela parte dos Taipenses concordo plenamente e dos Vimaranenses, pelos muitos presentes - incluindo a vereação municipal sem pelouro - não me custa acreditar que sim.

Tive por diversas vezes oportunidade de me pronunciar, sobre a mais valia que teria sido a eleição de Ricardo Costa para presidente da Junta de Freguesia. Parece-me que será fastidioso e desnecessário, voltar aqui neste espaço a falar sobre o assunto. É tempo de analisar quem promete mundos e fundos e deixa tudo na mesma e aqueles que podemos observar o que fazem. E pela minha parte deixo expresso e sem qualquer tibieza: Gostei da cerimónia de re-inauguração dos Banhos e inauguração do SPA e Clínica de Saúde e, pelo que pude verificar nos presentes, só não gostaram aqueles (poucos) que não conseguem disfarçar a dor (estúpida e sem sentido) de cotovelo.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

03 setembro 2015

431 - De desvio em desvio.

Foto: Google.
No período de férias - este ano intercalado com algumas visitas ao HSO de Guimarães - costumo "ir ao pão", tarefa que, por razões de saúde - de preguiça (segundo a Mãe dos meus filhos) - fui menos vezes. No entanto nas poucas (para mim muitas) vezes que o fiz e embora o percurso não fosse longo, cruzei-me/ultrapassei/fui ultrapassado, por alguns canídeos que tinham na outra extremidade da "soga" um ser humano.

Só que estas por mim apelidadas de "soga" não são como aquelas grossas e curtas que o S'Manel Caseiro usava nos seus quadrúpedes ruminantes. Não. Agora são finas, esticam e tem um aparelho na ponta oposta à coleira. E então é um ver se te avias, a desviar do cão, da soga, dos dejetos do cão e do humano da ponta da soga.

Não tenho nada contra o cãozinho, a soga, os dejetos e o ser humano na ponta da soga. Já me incomoda, ter de me desviar do cão, da soga e afins.

Esta soga esticadora, faz-me lembrar "a corda" que damos a algumas pessoas e que depois temos alguma dificuldade em retirar. A corda é comprida, estica e depois é difícil encurtar os abusos. Parece que temos de ser menos benevolentes e começar a usar "a corda curta", desde o princípio e contrariando a teoria do "assim como ta dei, assim ta tiro".

Ou então aproveitar a revisão quadrienal, para puxar a corda de vez.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

01 setembro 2015

430 - Ainda a procissão vai no adro . . .

Foto: DNDigital /editada).
Ainda a procissão vai no adro e já estou farto dela. Não, não é a de S. Pedro que a essa - com o devido respeito para com o Santo - já deixei de assistir, depois de pegar a moda de colocar as pessoas importantes cá do sítio desfilando atrás do palio. Estou a referir-me aquilo a que se convencionou chamar de "pré-campanha" eleitoral, neste caso para as Legislativas.

O que deveria ser espaço de preparação para um debate esclarecedor já se tornou, antes da chegada do mesmo, numa toada de parada e resposta, qual delas a mais estúpida - sim, sim, estúpida para não dizer outra coisa - daqueles senhores que julgam que são políticos e que fazem política, quando, na verdade, os "políticos" cá do burgo fazem "política" e não a política.

Como se não bastasse os que por cá andam - como o senhor da irrevogabilidade, que queria que a sua lista tivesse dois jogadores quando as outras apenas tinham direito a um - vem aquele senhor de voz de falsete, lá das europas onde as mordomias são de bradar aos céus, dizer que se outro partido que não o seu estivesse no poder a justiça não atuaria. Até parece que os seus apaniguados, nem estão - nem que seja apenas moralmente - indiciados em tantos e tantos casos. É como o outro com voz de pessoas crescida dizer que não se pode governar para os amigos. Como?! Pode repetir. Repita muitas vezes como se eu fosse muito, mas mesmo muito, burro.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.