Um poema da senhora D. Sophia de Mello Breyner Andresen eternizado, para o povo do meu tempo, pela voz e viola de Francisco Fanhais (padre), a "Cantata da Paz" versava:
Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar. (...) Relatórios da fome, (...) O caminho da injustiça. (...) A linguagem do terror. (...) Vergonha de nós todos.
Dos povos destruídos Dos povos destroçados Nada pode apagar.
Ouvíamos estes versos dedicados à Guerra no Vietname e em África, poema escrito para uma vigília na famosa Capela do Rato.