30 janeiro 2017

471 - (...) Deus escolheu o que é louco.

Foto: Google.
Na Eucaristia de ontem a leitura da Primeira Epístola do Apóstolo S. Paulo aos Coríntios, abordava a escolha de Deus não pelos mais sábios, influentes e bem nascidos, mas pelos que aos olhos do mundo são menos importantes, a fim de que "nenhuma criatura se possa gloriar diante de Deus". 

Todos nós gostamos de gabar os nossos feitos, por mais pequenos que eles sejam e, normalmente, minimizamos os dos outros. É frequente utilizar-se a primeira pessoa do singular dos pronomes pessoais, para nos vangloriarmos de algo que - muitas vezes apenas nós próprios - consideramos um feito.

Mas, mais do que isso, ainda há quem, utilizando a tal primeira pessoa, se arrogue de feitos que nem sequer são seus, mas de outros e, para os quais, o seu contributo foi "ZERO".

Por coincidência a Missa de ontem, entre outros, foi pela Sãozinha do Terrique que celebrava o 7º dia do seu falecimento. Serviu para me lembrar dela e de um amigo comum (que ontem festejou o seu aniversário natalício), que atravessava muitas vezes a loja de bicicletas do S' Joaquim Terrique, para ir ao tanque ver se os furos das câmaras de ar estavam bem remendados. Mas isto são histórias apenas para quem bebeu a água do leão. E histórias daqueles, como dizia S. Paulo, "que nada valem aos olhos do mundo".

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.



25 janeiro 2017

470 - Juntando as peças II (continuação de 468)

Depois da publicação do "468 - Juntando as peças", coloco hoje mais uma notícia publicada em 23 de janeiro de 1985, aquando da inauguração da remodelação das instalações do Jardim Infantil das Caldas das Taipas.

Nesse dia e numa breve conversa com o vice-presidente da Associação, neste breve trecho poderemos ver o que se falava EM 1985  sobre novas instalações para o Jardim Infantil.

Oportunamente (leia-se, quando me apetecer) darei novas peças para este puzzle. Claro que, no final, ainda haverá gentinha que ache que o que aqui aparece é mentira, pois A VERDADE, é apenas o que eles dizem.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

21 janeiro 2017

469 - 1980 e 2016. Nota alguma diferença?

Esta notícia publicada em 28 de agosto de 1980 no Jornal "O Povo de Guimarães" - e por acaso de minha autoria - relatava as comemorações dos 40 anos de elevação a Vila da povoação de Caldas das Taipas.

O envolvimento da população e das coletividades nestas comemorações, parecem-me bem diferentes das, poucas, subsequentes.

Porque será? Porque de uma participação intensa se passou para sessões "solenes" onde o envolvimento foi substituído pelo afrontamento? 

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

12 janeiro 2017

468 - Juntando as peças . . .

Esta figura aqui ao lado foi retirada da propaganda da campanha para as eleições de 1993,  de um dos partidos concorrentes à mesmas.

Claro que isto é apenas parte de uma vasta descrição de realizações de anos anteriores e de intenções para os seguintes, mas serve apenas para começar a juntar peças de um puzzle que alguns remataram/mostraram como lhes interessava mostrar, sem conhecer as peças, nem os processos, nem o puzzle.

Para esses, que podem nem saber do que se trata, apesar de saberem tudo, segue-se um "glossário":
Junta Turismo (funcionamento): r/c-Dtº Edifício da GNR;
Casa do Povo (funcionamento): r/c Esqº Edifício da GNR;
Edifício do Turismo: esta descrição refere-se a todo o Prédio onde funcionava GNR, Turismo, Casa Povo, Escola Primária, Legião Portuguesa, Cantina Pobres e não apenas o r/c-Dtº Edifício da GNR.

Oportunamente deixarei outras peças do puzzle para as pessoas que não sabem destas coisas - apesar de falarem delas como se fossem donos da verdade.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

06 janeiro 2017

467 - Água, pedra, calhau.

Foto: Google.
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

O meu amigo Lima Pereira partilhou na sua página do Facebook, uma publicação com o título acima. Este provérbio faz parte da sabedoria popular e lembro-me dele desde . . . que me lembro. E lembro outros, alguns deles mesmo populares e com alguns erros, como p.e. aquele do "Prato ruim não cai abaixo do louceiro", o "Quanto mais me bates, mais gosto de ti" o "A cavalo dado não se olha ao dente" e ainda o "Vozes de burro não chegam ao céu".

As "relações" da junta de freguesia com a câmara municipal de Guimarães são das coisas mais disparatadas a que tenho assistido neste sessenta e dois anos de vida.
Uma coisa é o reivindicar, com polimento e respeito pelas instituições - no mínimo, congéneres - para que a nossa freguesia tenha o que necessita e que seja, materialmente, possível. (Repare-se que não digo politicamente possível). Outra é estar sempre com quatro pedras na mão, saber que não tem competências materialmente possíveis, para fazer determinadas coisas e que depois, quando elas aparecem, se arvorem em "construtores", quando o não são. Aliás, muitas das vezes, são "obstrutores", apesar de apelidarem os outros de travão e outras merdisses que tais.

Quem tem o trabalho e a chatice de me ler, sabe que não morro de amores pelas últimas juntas da nossa freguesia; e que, ao contrário, simpatizo com o executivo concelhio. Tais - desamores e simpatias - não me impedem de pensar pela minha cabeça. Assim estou à vontade para parafrasear o Almirante Pinheiro de Azevedo, com um ligeiro retoque na sua frase: "Não gosto de ser enganado, é uma coisa que me chateia, pá." E completaria com outra frase sua: "É apenas fumaça".

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.