02 abril 2015

420 - Avé, ó Parque.

Foto: RFXDigital
Assisti na passada semana, no magnífico Centro Pastoral das Taipas, à Discussão Pública da possibilidade de criação de um novo/renovado acesso ao Ave Park. Com o Auditório cheio, faria lembrar a Missa do Mei'Dia não fora a quantidade de caras estranhas àquele Ato Litúrgico, bem como a falta do Reitor a presidir, assim como os comentários e gritos de alguns presentes.

Antes de tecer qualquer comentário sobre o dito "Ato" - que, eventualmente, se desdobrará para além desta época Quaresmal - louvo a iniciativa da CMG nesta discussão pública, onde os cidadãos menos informados - ou com falta de acesso a espaços privilegiados - puderam ouvir o que propõe a CMG, para facilitar o acesso ao Ave Park. Vou repetir: "A população poder ouvir o que a Câmara propõe para . . .".

Estava em cima da mesa tomar conhecimento do parecer/estudo de uma equipa da UMinho às propostas da Câmara, que seria objeto de discussão posterior. Não coloco aqui em questão a pertinência, a necessidade, as ideias, os desejos de todo e qualquer cidadão, em querer melhores vias de acesso à Auto-Estrada, às cidades de Guimarães, Braga e Porto, à circulação caótica - de anos - do acesso da e para a cidade sede do concelho. Nem tão pouco o estrangulamento desde a rotunda do Euromilhões em Ponte, até à sua congénere (rotunda) de saída/entrada nas Taipas/Sande S. Martinho. Questiono apenas se será legítimo colocar questões que não estavam em cima da mesa para discussão.

Deixarei para próxima oportunidade o aflorar das questões levantadas e discutidas neste evento. Quero refirir apenas a forma como os trabalhos foram conduzidos pelo Presidente da CMG. Sem usar da prepotência ou do elevar a voz, Domingos Bragança, dando oportunidade ao povo afastado das lides do poder de exprimir a sua opinião, foi firme q.b. e permitiu que a reunião/sessão de esclarecimento, não atingisse outros objetivos que, me pareceu, alguns a queriam levar.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.