354 - Será por isto? - (parte 2)

Foto: JN /editada).

Passei os olhos hoje de manhã pelos digitais. Como quase sempre faço. E como faço sempre, começo pelo RFX, passo ao guimarães e depois JN, DN, Público, etc. Hoje no RFX aparecem as Listas do BE ao concelho e freguesia. Apenas a do PSD/CDS (ou se quiserem, para não ferir suscetibilidades da Coligação Juntos pelas Taipas) ainda não foi publicada ou, pelo menos, eu ainda a não vi.

Mas o assunto que me trás aqui hoje é outro. Relacionado com a "generosidade solidária" do Dr. Menezes, o número dois da sua Lista "numa conferência de imprensa, sem direito a perguntas dos jornalistas"(sic JN) explicou que o que os seus adversários chamam de crime são "atos de genuína generosidade solidária".

Conferência de Imprensa sem direito a perguntas será quanto muito uma comunicação, que poderia ser feita em papel para as redações dos jornais, sem despesas de uns e de outros. E agora nós, os eleitores, temos de analisar as declarações dos apoiantes do presidente da câmara de Gaia e dos seus adversários à câmara do Porto, para perceber, como num filme de suspense: "Generosidade ou crime, eis a questão".

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

353 - Ser(i)á por isto?

As autarquias são do povo? Isso é que era bom!

Henrique Monteiro do Expresso escreveu uma crónica com o título acima. Socorro-me não do texto que ele escreve mas apenas do título e concordo plenamente com ele. As autarquias não são do povo que as elege mas antes um mal menor para os partidos "políticos", que delas e dos seus regedores se servem em altura de campanhas eleitorais, qual lenço klenex para depois de usar (leia-se recolher votos) se deitam fora.

Que seria dos partidos "políticos" nas eleições nacionais, sem o "trabalho" dos seus regedores, para amealharem votos - leia-se o 1/135 do IAS por cada voto que é o que interessa - para a sua sobrevivência coletiva?

E por causa disso é um vê se te avias, os ditos cujos regedores a renegarem as suas convicções(?), o que disseram ontem, a independência e, quais bajuladores de primeira água, dão beijos e abraços a tudo quanto é povo e criancinha, para conseguirem os famigerados 1/135 do IAS.

Vou terminar a crónica, plagiando Henrique Monteiro:

 Ó valha-me Deus, que bem fiz eu em não me dedicar à "política". 

352 - Não tenhais medo.

Liguei pelas 12H00 de hoje a televisão. Num dos canais passavam as cerimónias de Fátima e, aos pés do altar, li uma frase: Não tenhais medo.

Li a mensagem e ao lê-la achei que a mesma assentava como uma luva ao nosso quotidiano. Não podemos/devemos ter medo: Da arrogância; da prepotência; dos berros; dos detratores. Não nos podemos deixar intimidar por aqueles que utilizam o insulto - muitas vezes/sempre atrás do anonimato - para denegrir as nossas ideias e louvar as suas, mesmo não as tendo.

Aproxima-se a propaganda eleitoral. Com ela veremos intensificar-se os ataques e os berros. Mesmo aqueles que por opção se querem deixar à margem serão atacados e violentados, pelo menos na sua consciência e dignidade. É aquilo que temos. Se calhar está na hora de deixarmos de ter medo e assumir as nossas ideias e convicções. Se calhar é altura de todos fazermos uma análise ao que fizeram por nós, aqueles que tudo prometeram mesmo o que não estava ao seu alcance. E analisar quem poderá, realmente, ser o melhor para as Taipas.

E para isso não precisamos de nos vincular a qualquer lista candidata às eleições. Precisamos apenas de ser coerentes, honestos e inteligentes, para analisar as propostas que nos aparecerão. E, nelas, ver o que mais se adequa à realidade Taipense.

E eu vou andando por aí e, sem prescindir das minhas obrigações e dos meus direitos, também vou assobiando.

351 - Vêm aí as eleições ? ? ?

Parece que temos eleições à porta. E quando digo parece quero dizer isso mesmo, pelos relatos das movimentações partidárias com apresentações de candidaturas (uma delas, a de Paulo Pereira, até participei com muito gosto) e com a noticiada para hoje. A nível nacional, outras apresentações e festas se vão desenvolvendo, perante a incerteza, quanto à legalidade de alguns candidatos se poderem ou não submeter a sufrágio.

E é sobre a última parte do parágrafo anterior que me tenho questionado se a política é algo sério e feito por pessoas de bem ou, se como alguns advogam, é uma coisa que apenas olha a interesses pessoais e compadrios. Porque será que a Lei n.º 46/2005, vou escrever outra vez o ano "2005 (DOIS MIL e CINCO)", ainda oferece dúvidas sobre a sua interpretação, chegando-se à pouca vergonha de as Listas apresentadas nos Tribunais para as eleições de 29 de setembro, poderem ter cabeças de lista que poderão não ser depois candidatos? Vão fazer campanha e depois não concorrem?

Realmente os "políticos" deste país são umas pessoas fora de série. E nós eleitores ingénuos ainda acreditamos neles e nas suas boas intenções. E então a promiscuidade - a nível local até - entre o que é público e o que é partidário . . .

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

350 - E para que (continue) a constar.

Foto: ExpressodoAve

Ontem por volta das quatro da tarde (conforme escrevi no meu facebook) li no Guimarães Digital que a coligação PSD/CDS concorrente à CMG, incluiu no quinto lugar da lista candidata o atual presidente da JF das Taipas. Curiosamente o mesmo lugar ocupado por Ricardo Costa nas listas do PS.

Não considerando o Diretor da ESCT como Taipense, podemos dizer que finalmente os decisores de Guimarães lançam um olhar mais atento sobre as Taipas ou, pelo menos, sobre algumas das personagens que nela habitam.

Como escrevi no comentário anterior, sou de opinião que o Ricardo terá todas as condições para ocupar um lugar na vereação a tempo inteiro, ao contrário de José Augusto Araújo que não prescindiu da sua condição de Diretor da ESCT. Já quanto ao presidente da Junta das Taipas, poucas hipóteses terá de ocupar um lugar em Santa Clara - mesmo o de S. Torcato na quarta posição o terá - contudo não deixa de ser um sinal significativo.

Esperemos pelo dia 29 de setembro para ver e até lá eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.