30 julho 2009

127 - Eu resmungo, tu resmungas, ele faz


Queixava-se o Henrique Cunha no seu TAIPAS XXI, dos jornais da cidade, relativamente ao pouco interesse manifestado pelos assuntos que às Caldas das Taipas dizem respeito.
Indignava-se o Paulo Sousa no seu Dumas e d'Outras, sobre o pouco ou nenhum relevo que as televisões deram à apresentação da CEC 2012.

Admito sem qualquer problema, que o Paulo tem razão e, sem qualquer constrangimento, que o Henrique terá alguma legitimidade no seu comentário. E até confessar que ambos - cada um à sua maneira - dão um contributo para umas Caldas das Taipas melhor.

Todavia é conveniente deixar claro, que vem sendo hábito nesta santa terrinha criticarmos tudo e todos e nada fazer. Para alguns é melhor estar parado e impedir os outros de andar, que meter os pés ao caminho e deixar de lado as porvoíces saloias e os desmandos verbais e escritos.

Outras terras há, a quem estavamos habituados a apelidar de aldeias e atrasadas, que tomando atitudes bem mais dialogantes e inteligentes, vão metendo os pés a caminho e nos vão passando a perna.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

27 julho 2009

126 - Farmácias Portuguesas - Ninguém o trata como nós.

No sítio da internet da Associação Nacional de Farmácias, tem um item muito curioso.

Clicando nele aparece uma frase sugestiva: "Farmácias Portuguesas - Ninguém o trata como nós.

Depois de ouvir na televisão os insultos do presidente Cordeiro, ao primeiro ministro, fiquei sem perceber se a ANF trata como ninguém os utentes das farmácias ou o primeiro ministro.

Já o tenho escrito várias vezes, que as pessoas que ocupam cargos de relevância, deveriam ter cuidado com o que dizem.

Curiosamente no JN de ontem José Leite Pereira, num artigo de opinião, escreve sobre a intervenção do lobo vestido de cordeiro.

Com exemplos que nos chegam de muitos dos órgãos de soberania, das autarquias locais, de muitas instituições e de pessoas que deveriam ser respeitáveis e respeitadoras, como podemos esperar dos cidadãos, respeito e senso comum?

Foto: google
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

19 julho 2009

125 - Os outros é que devem cumprir

Não morro de amores pela embaixadora e deputada ao parlamento europeu Ana Gomes. Aliás sou crítico da sua atitude, que considero agressiva e até lesiva do interesse nacional, relativamente à teimosia sobre os voos da CIA.

Mas não posso deixar de lhe dar razão no texto publicado no blogue Causa-Nossa. Para quem não quiser ler o texto todo, deixo aqui o ponto dois:

2. Estou exactamente na mesma situação em que estava o Deputado Manuel Alegre quando se candidatou à Presidência da República: a exercer um mandato parlamentar. Ele, então, não se demitiu do cargo de deputado para ser candidato presidencial. Não tendo sido eleito PR, ele continuou a exercer funções parlamentares, até hoje.Responda, Sr. Carreira, ao menos para os seus botões: o que dá então autoridade política e ética ao Deputado Manuel Alegre para me vir agora interpelar?

17 julho 2009

124 - Assembleia de freguesia





Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim

Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor do teu jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar

Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim.


Fonte: Chico Buarque de Holanda


E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

10 julho 2009

123 - Bodas de Ouro.

Pela minha irmã mais nova – pessoa geralmente bem informado nestes assuntos – tive conhecimento das Bodas de Ouro que se vão celebrar este fim-de-semana. Alegro-me com o facto, pois, além do mais, parece-me conhecer desde sempre estes dois sacerdotes.

O Padre Machado, dos meus tempos de Escola Comercial e dele no Egas Moniz. Depois na década de setenta, no Porto, na compra das taças para as provas de perícia do GAAT/CART. A seguir pela colaboração ao Reitor Joaquim de Sousa e, finalmente, nos Bombeiros.

O Padre Arnaldo, comecei a ouvir falar dele lá em casa, na década de sessenta, por causa da passagem dos meus irmãos por Angola. Em 1975, encontrei-o como capelão Militar no RIP e de há uns anos a esta parte, tenho grato prazer de ver amiúde o nosso Major, pelas Taipas.

Duas personalidades diferentes? Possivelmente. Duas maneiras de atingir o mesmo ideal? Certamente. Mas dois homens dedicados a uma causa, em que acreditam, durante 50 anos é efectivamente uma data assinalável e motivo de regozijo, não só para eles, mas para todos os que os rodeiam.

Dos dois guardo o prazer da reciprocidade ao meu cumprimento, quando nos cruzamos. Porque no próximo Domingo não nos veremos, deixo daqui, a ambos, testemunho do meu apreço pela comemoração das Bodas de Ouro e um grande obrigado, pela favor da deferência com que me tratam.

03 julho 2009

122 - Eleições.



Ufa, posso respirar de alívio. Por volta das três horas da tarde e em Famalicão, exerci a minha OBRIGAÇÃO de votar a bem do País.

No carro onde me desloquei, iam 40 votos. Os meus 20, foram direitinhos para o homem que nos últimos anos, criou condições para a nação levantar a cabeça.

Criou as bases para se sonhar com vitóras. Se elas não vierem, vai ser um "ai Jesus".

Tenhamos confiança.