10 julho 2009

123 - Bodas de Ouro.

Pela minha irmã mais nova – pessoa geralmente bem informado nestes assuntos – tive conhecimento das Bodas de Ouro que se vão celebrar este fim-de-semana. Alegro-me com o facto, pois, além do mais, parece-me conhecer desde sempre estes dois sacerdotes.

O Padre Machado, dos meus tempos de Escola Comercial e dele no Egas Moniz. Depois na década de setenta, no Porto, na compra das taças para as provas de perícia do GAAT/CART. A seguir pela colaboração ao Reitor Joaquim de Sousa e, finalmente, nos Bombeiros.

O Padre Arnaldo, comecei a ouvir falar dele lá em casa, na década de sessenta, por causa da passagem dos meus irmãos por Angola. Em 1975, encontrei-o como capelão Militar no RIP e de há uns anos a esta parte, tenho grato prazer de ver amiúde o nosso Major, pelas Taipas.

Duas personalidades diferentes? Possivelmente. Duas maneiras de atingir o mesmo ideal? Certamente. Mas dois homens dedicados a uma causa, em que acreditam, durante 50 anos é efectivamente uma data assinalável e motivo de regozijo, não só para eles, mas para todos os que os rodeiam.

Dos dois guardo o prazer da reciprocidade ao meu cumprimento, quando nos cruzamos. Porque no próximo Domingo não nos veremos, deixo daqui, a ambos, testemunho do meu apreço pela comemoração das Bodas de Ouro e um grande obrigado, pela favor da deferência com que me tratam.

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois é verdade a sua irmã mais nova lá estava na Eucaristia das Bodas de Ouro dos Senhores Padres Neves Machado e Arnaldo Monteiro.
Como sempre, chegou bem cedo para conseguir um lugar sentada e poder assistir com toda a alegria à cerimónia que foi muito bonita.
A Amizade que a une aos referidos Sacerdotes, não é daquelas de há meia dúzia de dias, viu-se que era uma amizade de longa data pela maneira como se comportou durante a cerimónia.
O lenço foi limpando discretamente uma ou outra lágrima, mas na altura que foram feitos os elogios aos Sacerdotes e depois quando os mesmos com muita ternura agradeceram aos Pais, (que já partiram) às irmãs, aos irmãos e aos sobrinhos, aí sim, não pode esconder o que lhe ia na alma.