388 - Deixemo-nos de mariquices . . . para não adjetivar doutra forma.

Foto: Perdida na net.

Deixemo-nos de tonterias, mariquices e outras adjetivices que tais, conforme o local do País em nos encontremos. Nestes dias tenho ouvido alguma coisas que me incomodam, apesar de ter desistido há muito tempo de pseudo-entrevistas em pseudo-programas de pseudo-informação em canais pseudo-independentes. No entanto há algumas coisas que até um parolo da província - tipo eu - entende, mas que os doutos cidadãos e políticos proeminentes - alguns deles apenas se vê a proeminência pelo tamanho da barriga - lhes custa a encaixar. Pois bem, aí vai:

1º - Custe o que custar e a quem, o Partido Socialista ganhou as eleições Europeias;

2º - Custe o que custar e a quem, TODOS os outros partidos não ganharam as eleições Europeias;

3º - Custe o que custar e a quem, as eleições foram Europeias e não legislativas;

4º - Custe o que custar e a quem, o Governo continua mandatado para ser Governo;

5º, 6º, 7º, (...) e por aí ora custa muita coisa a muita gente, mas . . .

Apesar de ter ganho as europeias, a vitória soube a pouco a alguns PS's, que se apressaram a valorizar a "derrota histórica do PSD". António Costa aparece a "disponibilizar-se para assumir a responsabilidade da mudança " - palavras mais ou menos suas. Por outro lado o PSD/CDS pela voz de importantes dos partidos, mostra a sua preocupação pela "crise do PS".

Pelo acima escrito é minha opinião, que os partidos continuam na senda do "varrer o lixo para debaixo do tapete". Estou muito preocupado pelo (des)rumo da UE e do nosso Pais e não tanto com os problemas internos do PS, que os resolverão como entenderem. Mas, no mínimo, não deixa de ser curioso que os partidos do Governo (e não do arco da governação) se preocupem com "a imagem" que pode transmitir este pseudo desacordo dentro do PS e se tenham esquecido da decisão irrevogável do dr. Portas, essa sim, muito penalizadora e preocupante para o País, logo, para mim também.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

387 - Europa: Quem te viu e quem te vê - (Como esperança).

Foto: PS Taipas FB

Fiz esta colocação no dia 7 de maio e nela dei conta das incertezas quanto ao cumprimento dos objetivos da UE.

Porque na campanha ninguém esclarece ninguém e apenas todos atacam todos, foi com algum pessimismo que me disponibilizei a assistir à Sessão de Esclarecimento na nossa ESCT, que felizmente foi infundado. A Oradora foi assertiva e deu realmente algumas explicações do que - na sua opinião - é a União Europeia. Permitiu perguntas e deu respostas, algumas delas que me deixaram ou continuaram a deixar, pessimista em relação à UE.

Hoje ao passar uma vista de olhos pelos jornais digitais, leio estas declarações do senhor Sarkozy e fico realmente pessimista. Temos de bater o pé e defender com unhas e dentes que os Tratados sejam cumpridos. Temos de pensar pela nossa cabeça, exercer quando necessário o NOSSO DIREITO DE VETO e deixar de ser apenas simpáticos e bons rapazes. Portugal - e a UE porque não ? - precisa de gente séria, competente e que saiba dizer não, quando o não é a resposta certa. Mas, por este andar . . .

E eu vou andando por aí e, por simpatia, irei batendo o pé...

386 - Ainda o 4-3-3, tudo atrás da Bola.

No dia 26 de maio de 2013 pus uma colocação neste blogue onde a finalizar escrevi:
"É claro que me custa não ter ganho nada, mas, nestes momentos mais tristes, tenho de me lembrar que estivemos até ao fim ao melhor nível. Para o ano há mais."

Antes da Final da Taça de Portugal quero deixar aqui expresso que tive razão, pois este ano o SLB teve uma época fantástica: Campeão Nacional, vencedor da Taça da Liga, finalista vencido (nas grandes penalidades) da Liga Europa e finalista da Taça de Portugal e com possibilidades de a vencer.

Ao finalizar esta época quem disser que os Benfiquistas estão deprimidos, deve consultar imediatamente um médico, pois quem assim pensa, deve estar a regular mal.

E eu vou andando por aí e, na expetativa aguardo pelo início do encontro para, no final, beber a garrafa de espumoso do frigorífico do Delfim.

385 - Em qual delas acreditar ???

"Ao Senhor General António Ramalho Eanes dirijo uma saudação muito especial pela sua presença e pelo testemunho que connosco irá partilhar. Os Portugueses e a História têm uma enorme dívida de gratidão para com o General Ramalho Eanes: à lucidez da sua coragem e ao seu espírito de liderança ficámos a dever o 25 de novembro de 1975, o momento decisivo da consolidação do processo democrático. Primeiro Presidente eleito da história da democracia portuguesa, exerceu os seus mandatos de uma forma exemplar, reconhecida pela sua isenção, pelo seu rigor ético e pela sua fidelidade à Constituição da República."

In Discurso do Presidente da República na Sessão de Abertura da Conferência “Portugal: Rotas de Abril - Democracia, Compromisso e Desenvolvimento”

Fundação Champalimaud, 9 de maio de 2014

"A entrada para o Governo (...) de pessoas que no passado recente estiveram abertamente ao lado do General Eanes, contra o PSD e a AD (...) fere princípios que consideramos básicos para a sua estratégia."

Cavaco Silva e Eurico de Melo analisam seguidamente a actuação do então Presidente da República, general Ramalho Eanes, sublinhando que a sua actuação "tem provocado instabilidade política e crido dificuldades à resolução dos graves problemas que o País enfrenta. Beneficiando de erros alheios, tem procurado desacreditar e enfraquecer os Partidos democráticos e tem alimentado o desenvolvimento de projectos ambíguo que vão claramente contra os interesses e os princípios do PSD."

(...) Cavaco Silva e Eurico de Melo chamam a atenção para a necessidade de "impedir a penetração do General Eanes no PSD".

In Classe Política Portuguesa - Carta enviada às CPD do PSD, em Julho de 1992, subscrita por Cavaco Silva e Eurico de Melo.

Perante os dois textos pergunto na minha inocência: Em que acreditar? No texto de 1992, escrito na ocasião em que Ramalho Eanes era presidente da República ou no discurso simpático desses acontecimentos, passados mais de vinte anos? Se calhar em nenhum.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

384 - Juro por Deus: Estou farto, farto, farto.

Foto: JN Digital

A ser verdade a citação direta que acabei de ler no JNDigital, proferido por este senhor que quase espeta o dedo na moeda, juro por Deus, estou farto.

O título "Passos admite subida de impostos em caso de novos chumbos do TC" deveria dizer: "Passos admite subida de impostos em caso de as propostas do seu Governo, SEREM FORA DA LEI". Sim porque já chega de tantas merdisses e desculpas esfarrapadas. Pergunto: Este PSD/CDS que se propôs governar o País não conhece a letra da Constituição da República Portuguesa? Não conhece os seus artigos? Não sabe que a CRP é A LEI FUNDAMENTAL DO PAÍS?  Não sabe que a Lei é para se cumprir? Pensa que apenas os decretos e as portarias - eu disse portarias, não confundir - que emanam da sua suprema inteligência é que são Lei?

Sou ignorante e tenho poucos conhecimentos. Posso até ser pouco inteligente ou burro, se quiserem. Mas, juro por Deus, detesto que me façam de burro. Ninguém diz a esses senhores que O TC só pode chumbar o que não está em conformidade com a Lei Fundamental? Portanto não é "se o TC chumbar". É "SE AS LEIS FOREM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA CONSTITUIÇÃO". Agora se no gostam dela, que a ponham na beirinha do prato. Que negociam e que a mudem. Agora, Ela (CRP) não é culpada, não. O Governo é que quer fazer leis sem conhecer A LEI.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

383 - Fraquinhos, fraquinhos, fraquinhos.

Foto: Wikipédia.

Hoje de manhã - agora, para ser mais preciso - passei pelo JN Digital e vi este título. Cliquei, ouvi e vi as imagens deste senhor deputado europeu e candidato a outro mandato. Este homem que disse umas coisitas sem nexo e desmotivadíssimo, é a imagem da derrota das políticas portuguesas e europeias.

Ontem assisti à apresentação duma tese/dissertação de mestrado, cujo tema era a crise da Líbia. A agora mestra, analisou durante a crise citada, as intervenções da AR da UE e dos ministros dos NE do Reino Unido, Alemanha e França. A função da AR da UE foi completamente minimizada e passada para segundo plano, em todos os sentidos, pelos MNE dos três países. A função da senhora, só veio ao de cima - perdoem-me o que pode ser considerado cinismo - para "apanhar as canas", ou seja, na parte final ao tentar limpar os estragos. Os interesses dos três países citados, sobrepuseram-se SEMPRE, ao interesse coletivo da UE e a sua AR, foi apenas consultada depois de factos consumados.

E já agora, por acaso alguém sabe quem é Catherine Ashton??

Glossário: AR (Alta representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança)

                UE (União Europeia)

                NE (Negócios Estrangeiros)

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.