19 fevereiro 2016

443 - Será que dá para perceber?

Nestes dias que tenho passado por casa - ou melhor, em casa - que já leva tantos quantos conta o mês de fevereiro, tenho andado com pouca vontade de aturar os nossos "políticos". Só esporadicamente vejo/ouço notícias, até porque no Café do Tónio passam filmes e não notícias. No entanto, algumas coisas vou ouvindo e, para ser sincero, mais valia não ouvir.

Num destes dias ouvi o líder da bancada parlamentar dos Social-Democracia, sempre! criticar a forma como o atual primeiro ministro atacou o governador do Banco de Portugal; hoje ouvi o último primeiro ministro a afinar pelo mesmo diapasão. Realmente, pensei, tem de existir respeito pelo senhor governador do Banco de Portugal e compreender o seu papel, não fosse ele o primeiro responsável duma instituição que "exerce a função de supervisão - prudencial e comportamental - das instituições de crédito, das sociedades financeiras e das instituições de pagamento, tendo em vista assegurar a estabilidade, eficiência e solidez do sistema financeiro, o cumprimentos de regras de conduta e de prestação de informação aos clientes bancários, bem como garantir a segurança dos depósitos e dos depositantes e a protecção dos interesses dos clientes".

Já imaginaram? Se esta instituição não estivesse atenta e vigilante, e se algum banco português tivesse dificuldades financeiras, poderia falir e dar cabo do dinheiro dos contribuintes. Mas não. A instituição BdP está atenta e vigilante, com o governador à cabeça, para que nada disso aconteça. Viram o que aconteceu em Espanha, que não tem o BdP para supervisionar, onde faliram com custos para o Estado, ou seja os contribuintes, o BPN, o BPP, o BES, o BANIF? E viram o rei e o primeiro ministro a garantir aos espanhóis que o BES era seguro, mediante informações fidedignas do governador? Pois é!

Portanto o primeiro ministro não tem nada que vociferar contra o governador, porque ele protege os nossos depósitos e nunca nenhum banco em Portugal teve problemas. Nem foi por causa deles que a Troika esteve cá. E o ex-primeiro e o lider da bancada, tem razões sobejas, para defender o EXTRAORDINÁRIO trabalho do governador, que, não pode ser criticado.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

12 fevereiro 2016

442 - Devemos medir as palavras? Ou não?

Foto: ReflexoDigital
Numa crónica de janeiro no RFX, e com o título Sempre Taipas, sempre Guimarães, "Manuel Ribeiro Tesoureiro da Junta de Freguesia de Caldelas" aborda o seu tema predileto: Taipas-Guimarães. Ou, se quisermos, o relacionamento entre os representantes do município e da freguesia e os episódios destes últimos anos.
Refere-se ao que - no seu entender - foi o mau mandato de António Magalhães, para as Taipas, e tece algumas considerações sobre afirmações por este proferidas na - presumo eu -  apresentação do 3º volume das encadernações do Jornal Reflexo. Termina o seu comentário com a frase:
"Por tudo o que fez e principalmente pelo que não fez, as Taipas nada lhe deve, mesmo o seu nome numa simples sala, como alguém, humilhantemente, sugeriu."

A estar certa a minha presunção, de que se estaria a referir ao que António Magalhães disse nessa apresentação, o assinado Tesoureiro da Junta de Freguesia de Caldelas foi deselegante - para não dizer outra coisa - para com  o Presidente da Direção dos Bombeiros, Padre Neves Machado, ao escrever que ele teria "humilhantemente" sugerido o seu nome numa simples sala - Auditório, esclareço eu. É que, apesar de eventualmente Manuel Ribeiro ter estado nessa apresentação a título pessoal, quando tece as considerações que tece, assina como Tesoureiro da Junta de Freguesia de Caldelas e trata menos bem o presidente duma centenária Associação. Associação a quem, aliás, o executivo de que faz parte propôs a atribuição da Medalha de Honra da Freguesia.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

11 fevereiro 2016

441 - Por cá, novamente.

Por razões que não vêm ao caso - ou até, eventualmente, sem razão nenhuma - coloquei o último comentário no longínquo ano de 2015, mais precisamente a novembro, 16. Quase três meses! E por razões que não vêm ao caso - ou até, eventualmente, sem razão nenhuma - resolvi hoje voltar a chatear quem tenha a pachorra de me ler.
Foto by Quim Vilas with Lumia Camera

Hoje é dia 11 de fevereiro. Ando por casa, saindo apenas esporadicamente para ir ao Café do Tónio, no entanto não mais que 15 a 20 minutos, tempo limite longe do Lar. Como esta situação já dura desde o dia 1 deste mês, não há razão para invocar falta de tempo para não andar por aí. Simplesmente, não me apeteceu.

O meu regresso hoje, não será pelo facto da Sara ter chegado ao Brasil, onde andará até finais de agosto; por o Dr. Augusto Dias ter falecido fez no dia 9 três anos; nem pelo Fundador da Cutipol fazer quatro anos no próximo sábado que partiu; nem pelo Rogério do Vermelho Vivo comemorar o aniversário amanhã; nem por o Mendes dos Pneus ir hoje a sepultar.

Nada disto tem que ver com o regresso mas, curioso, todos têm algo em comum: Sara; Augusto Dias; José Ribeiro; Rogério Leite e o Mendes dos Pneus, todos falavam comigo sobre o que eu ia escrevinhando, ora no Reflexo, ora neste local. Talvez por isso - ou até, eventualmente, nem por isso - hoje resolvi regressar a este cantinho. Será para durar? Quem sabe...

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.