27 junho 2012

290 - "Ó menos que nunstrobe"


O dito popular do "Ó menos que nunstrobe", que será traduzido "pelo menos que não estorve" ou se quisermos pelo contemporâneo "deixem-nos trabalhar" proferido pelo nosso estimado presidente da República, na altura do dito nosso primeiro, estará no pensamento de muitos de nós quando achamos que alguém complica a função de outro(s).

No entanto - tal qual a ténue linha que separa o engraçado do inconveniente - o estorvar e o deixar andar/alhear-se das coisas também serão diferentes/antagónicos. Uma coisa é alguém detentor de um determinado cargo deixar os outros trabalhar e, portanto, não estorvar a sua acção e outra será as pessoas demitirem-se dos cargos que foram investidos e deixar os "tais outros" fazerem o que lhes dá na gana, sem os chamarem à pedra ou denunciar.

Não se pede um estado de conflito permanente, antes pelo contrário, mas nunca fui apologista do "deixar que te comam as papas na cabeça."

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.


22 junho 2012

289 - Formação, informação, deformação, desinformação ...

Estas quatro palavrinhas (substantivos femininos???) vieram-me à memória esta semana, mercê de constatações directas num acto público e em algumas notícias da blogosfera. O direito/dever de informar não pode ser negado; o direito/dever de formar não pode ser desprezado. A deformação e a desinformação, serão a negação da frase anterior. Há ainda a mal-formação (ou a falta de berço como alguns dizem) e a sua prima em grau superior que é a burrice.

Não vou escalpelizar, nem explicar e muito menos dar satisfações sobre o parágrafo anterior. Quem souber ouvir e ler e que seja um espectador atento e/ou participativo da nossa vida colectiva saberá do que falo. Quem anda no mundo por ver andar os outros, que se deixe andar e, ao mesmo tempo, enganar e ludibriar.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando. 


20 junho 2012

288 - Medalha de Honra


A nossa freguesia - na sequência do deliberado unanimemente na assembleia de 4 de Maio - condecorou com a sua medalha de Honra a Associação dos Bombeiros das Taipas. Num Salão Nobre praticamente cheio a população da área de intervenção dos Bombeiros Taipenses, "disse" apoiar esta atribuição.

Também o Presidente da Direcção foi alvo de idêntica condecoração, em sinal de agradecimento pelos seus quase vinte anos ao serviço da Associação. Como Taipense, como eleitor da freguesia, como sócio desta Associação, senti-me feliz e honrado por poder participar deste reconhecimento mais que justo.

Quando em 9 de Janeiro dei a minha opinião neste blogue acerca desta condecoração, não previa que tanta gente comungava da minha opinião e que aderiria em massa ao reconhecimento da freguesia. Já vai sendo tempo de começarmos a avaliar e reconhecer quem tem valor, sem nos preocuparmos de "onde vem" e para quem vai, esse reconhecimento.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

14 junho 2012

287 - Lá como cá . . .

Foto: Google
Lá como cá.

Sabem quem é este senhor? Não? Leiam a notícia.

286 - As parcerias

O JN Digital de hoje noticia que Paulo Morais, ex-autarca da câmara do Porto, denunciou a promiscuidade entre política e negócios;

O n/ conterrâneo Manuel Ribeiro na sua crónica do Reflexo, declara de contratos ruinosos para o Estado as Parcerias Público-Privadas;

Os membros do PS da AF de Caldelas, em comunicado, denunciam a queda de uma das paredes do meu local de nascimento, classificando a compra do imóvel, de "ruinoso contrato que Junta de Freguesia sustenta".

Muitas vezes questiono-me: Em que País é que eu vivo? Ou melhor: Em que é que transformaram o nosso País e os ideais revelados há cerca de 40 anos?

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

09 junho 2012

285 - E muitos o tempo levou.

Na passada quinta-feira, dia em que fazia um ano sobre a partida do meu amigo Manel Piteco, ao participar de um acto associativo o meu pensamento foi para ele e mais dois amigos que também já partiram e que, cada um à sua maneira, muito deram a essa Associação: O Reitor Manuel Joaquim de Sousa e o Júlio da Marta. O primeiro como Presidente e o segundo como um verdadeiro faz tudo (Director, Massagista, Treinador).

Parece que foi ontem que no "Infantário do senhor Reitor", o Gilinho puxava do seu canudo do Curso Geral do Comércio, para contestar uma decisão do Reitor/Presidente, perante o meu olhar incrédulo e aterrorizado;  e,  que pouco tempo antes, ainda ouvia o Júlio da Marta dizer: - Quim, arranja umas chuteiras e podes treinar.


Há certos momentos da minha vida que lembro com saudades alguns dos bons que partiram.