05 junho 2009

120 – Campanhas?! Perdoem-me o desabafo.


Parece que entramos nas últimas horas, dedicadas à campanha eleitoral, para as eleições europeias. Perdoem-me o desabafo: já não era sem tempo.

É óbvio que nem todos os meus concidadãos pensam o mesmo. Aliás, alguns/muitos/quase todos/todos, vibrarão com este frenesim da campanha e delirarão com os ataques e contra ataques – em nome da democracia – perpetrados pelos senhores candidatos e apoiantes. Pela minha parte, perdoem-me o desabafo, estou farto. Farto e enojado.

Aliás, ando a ficar farto e enojado, não só com esta campanha, mas com tudo relacionado com os senhores que, perdoem-me o desabafo, dizem fazer política: Insultam-se em todo o lado; insultam-nos – com as suas atitudes – a toda a hora; chamam-nos burros, continuamente. Vejam o canal do Parlamento. Sigam as discussões (?) nos plenários e nas comissões. Falam de tudo, dedicam-se a tudo, menos à nobre arte de fazer política. Não é só com a não eleição do Provedor de Justiça, é com tudo e mais alguma coisa. E o nobre povo, da nação valente e imortal, assiste, triste e defraudado, a todas estas atitudes.

Mas voltando às eleições – europeias e não só – soa tudo a falso. Perdoem-me o desabafo, mas até na composição das listas, nomeadamente com a paridade, gozam connosco. Aprovaram uma Lei, que não tem pés nem cabeça e apressar-se-ão, no dia seguinte às votações a, inteligentemente, fazerem tábua rasa, da dita cuja paridade.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

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