Aos eleitores que conseguem ter férias, os partidos políticos por intermédio dos seus legais representantes, aproveitam todas as ocasiões para os divertir.
Agora, envolvendo os habitantes do Palácio de Belém, é o PSD, por intermédio dum dos seus vice-presidentes, que acusa o PS de criar “rumores, mentiras e insinuações". Por seu lado, o PS, por intermédio do presidente do G.R. dos Açores, diz que suspeita de vigilância é "história ridícula". António Capucho, conselheiro de Estado e gostava de frisar "conselheiro de Estado", diz que “algo de anormal se passou” no caso da vigilância e o nosso primeiro, diz que tudo isto "são disparates de verão".
De disparate em disparate, os senhores que pensam - e são pagos para isso - fazer política, apenas tentam divertir-nos com as suas baboseiras, para nos fazer esquecer as dificuldades por que todos - excepto os políticos - passamos. Não fora a tristeza destas atitudes e muito nos fariam rir.
Já agora - e de certeza na tentativa de nos fazer rir como os políticos - também gostei muito de ler o que uma professora universitária disse ao jornal I. "...eu não tenho bolso, a minha reforma é péssima e, por isso, funciono com o bolso do meu marido.".
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
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