20 agosto 2009

130 - Os políticos são nossos amigos.


Aos eleitores que conseguem ter férias, os partidos políticos por intermédio dos seus legais representantes, aproveitam todas as ocasiões para os divertir.

Agora, envolvendo os habitantes do Palácio de Belém, é o PSD, por intermédio dum dos seus vice-presidentes, que acusa o PS de criar “rumores, mentiras e insinuações". Por seu lado, o PS, por intermédio do presidente do G.R. dos Açores, diz que suspeita de vigilância é "história ridícula". António Capucho, conselheiro de Estado e gostava de frisar "conselheiro de Estado", diz que “algo de anormal se passou” no caso da vigilância e o nosso primeiro, diz que tudo isto "são disparates de verão".

De disparate em disparate, os senhores que pensam - e são pagos para isso - fazer política, apenas tentam divertir-nos com as suas baboseiras, para nos fazer esquecer as dificuldades por que todos - excepto os políticos - passamos. Não fora a tristeza destas atitudes e muito nos fariam rir.

Já agora - e de certeza na tentativa de nos fazer rir como os políticos - também gostei muito de ler o que uma professora universitária disse ao jornal I. "...eu não tenho bolso, a minha reforma é péssima e, por isso, funciono com o bolso do meu marido.".
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

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