28 dezembro 2010

196 – Pode explicar outra vez?



No dia 20 de Dezembro, vinha uma notícia no RFX Digital sobre a Assembleia da Taipas Turitermas. Dizia que o Plano de Actividades e Orçamento, foram aprovados por UNANIMIDADE; dizia também que a junta de freguesia de Caldelas, foi eleita para a assembleia-geral; e, digo eu, o representante da freguesia esteve presente na AG e votou.

Li hoje um boletim informativo, que embora não tenha lá escrito a sua paternidade se pode presumir que será da responsabilidade da junta de freguesia, um editorial (?) onde se criticava o investimento da Taipas Turitermas. A meio da crítica escreve-se que "...a junta de Freguesia não está contra o investimento na Vila. Nem pretendemos criar ou alimentar guerrilhas nem dar demasiada importância a quem não a merece.”

Sabendo o que se passou na assembleia; lendo o editorial; lendo que a junta escreve não estar contra o investimento; lendo que a junta chama à colação os Bombeiros; lendo os termos com que trata o representante do município na Cooperativa; o cidadão eleitor pode questionar-se:

Ou o intitulado representante não representava; ou quem escreve não é quem diz; ou está tudo doido.
Foto: RFX Digital

23 dezembro 2010

195 - Exijo mas não cumpro.

Como posso exigir se não cumpro?
Deparei esta semana com esta notícia no Público Digital. Certamente não faltarão exemplos, de exigências aos outros sobre coisas que nós não cumprimos.

Por uma questão de não estar para ficar (mais) doente, não acompanho os debates dos candidatos à cadeira de Belém. É que, se uns se queixam de falta de poderes, outros argumentam que são demais e ainda outros, criticam a não utilização de poderes que, vem-se a verificar depois, até nem os têm.

Agora, uma coisa é (será) certa: Eu não posso ter um determinado cargo hoje, querer esse mesmo cargo amanhã dizendo que HOJE não fiz o que devia, mas AMANHÃ farei. E nesta constante troca de acusações - para não dizer asneiras - o País continua à espera de mais um qualquer salvador da pátria (Pátria com letra pequena é de propósito).

Esta semana felicitei dois amigos pela passagem de mais um aniversário: Um na terça-feira que fez 75 anos e uma que na quarta fez 84. Gosto muito dos dois, cada um à sua maneira. A senhora, pela forma delicada e educada do trato e o homem, pelas tiradas sempre oportunas e pelas conversas sobre o "antigamente". Quando alguém lhe disse que ele duraria até aos 100 anos, invocou a frase de um Papa quando lhe disseram o mesmo: "Não ponhas limites à vontade de Deus"

Se é vontade de Deus, com a complacência dos homens, que sejamos obrigados a aturar estas situações indefinidamente, também não serei eu que porei limites à vontade de Deus.

A todos os que passarem os olhos por este escritozico, os votos de um Bom Natal.

16 dezembro 2010

194 - A destruição


Passei alguns tempos da minha juventude a vaguear pelo parque da Junta de Turismo. Ora jogando futebol na palhota, no ringue e no campo de Ténis - quando este era em terra e o Ti Manel andava distraído - ora correndo e a andar de bicicleta pelo parque e dando alguns, poucos, mergulhos no Ave pois – como afirmam alguns inteligentes/ignorantes – era dos privilegiados.

Fizemos algumas asneiras nestes sítios – e também algumas coisas boas, mesmo muito boas – mas nesse tempo não se assistia a estes actos, que em nada dignificam a terra e, por tabela, os seus habitantes. Hoje há uma satisfação enorme em destruir “o que está quieto” e, embora o recinto seja muito mais utilizado que o era antigamente e com melhores condições, o povão encontra sempre horas de menor visibilidade, para destruir.

Aliás nas Taipas nos últimos tempos “o destruir” é Rei, bastando para tal ler os comentários aos poucos artigos que o RFX Digital nos proporciona.
Foto: Correio do Minho.
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

10 dezembro 2010

193 - Pela boca morre o peixe ??



Nestes últimos dias lembrei-me dos tempos do Piteco. Não pela saudade ou não daquele sítio que era centro de discussão e convívio, frequentado pelos rapazes e raparigas do meu tempo. Nem sequer pelas longas conversas – bem sentadinhos nas cadeiras – com o Júlio da Marta a dormir ou a ver uns joguitos de hóquei. Amiudadas vezes – embora sem a raiva com que alguns hoje o fazem - o assunto Guimarães-cidade era badalado e as conversas intervalavam ou terminavam com a frase “até lhes cortamos a água e, estando um dos habituais, até pela “Vou falar com o meu tio Tónio para fechar a torneira”.

Pois é, lembrei-me do Piteco por causa do “Tio Tónio fechar a torneira”. E daí o título deste meu comentário. E a pergunta: Será que os de Santa Eufémia de Prazins, puseram em prática em relação às Taipas, as ameaças que nós fazíamos a Guimarães?

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

Foto: Guimarães Digital.