Foto (de família): O Tó e o Zé. |
Ontem fez 27 anos que o Tó deixou de estar entre nós. Os mesmos que conta de vida, o primogénito cá de casa, que nasceu cerca de 3 meses antes do desenlace.
Hoje faz 5 anos que o Manel Piteco nos deixou. Como ele próprio escreveu "com onze anos eu me integrava na Indústria Hoteleira, convidado pelo distinto casal Dona Sarinha e Custódio Oliveira Vilas". Exercendo as funções de Paquete no Hotel das Termas e com a idade de ainda brincar, era natural que meu pai lhe arregalasse os olhos amiudadas vezes e seria, presumo, que o Piteco encontrasse no olhar da "Dona Sarinha" o manto protetor, que o levou a venerá-la até ao fim da vida.
De tenra idade, franzino e pequeno, na sua função de Paquete (aquele enorme navio que sulca os oceanos) talvez por isso o Manel se tornasse nos finais dos anos sessenta/princípios de setenta, numa enorme referencia no setor hoteleiro Taipense.
Pese embora a moçarada da altura da estirpe de uns Gilinho, Fernando, Amâncio, Vilas, Baionas, Biscas, Belita e outros que tais, lhe fizessem a vida negra - e retomando a sua escrita, "costumava-lhes dizer, baixinho sentado com eles, pedindo: Vamos ter maneiras porque na Igreja quem manda é o Snr. Padre, na escola é o Professor, mas aqui sou eu" sempre o Manel Piteco teve no seu estabelecimento e ao serviço dos Clientes, uma casa como não se via nas Taipas. "Fui o primeiro a ter um Restaurante nas Taipas em que as meninas e as senhoras se honravam de frequentar".
Pois é, como o tempo passa! Parece que foi ontem e . . .
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
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