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Li uma entrevista de António Portela CEO da BIAL à Visão. Dela retiro alguns excertos e, obviamente, o Lead desta publicação.
Considera esta crise "sem precedentes" e que não havendo histórico "ninguém sabe o que vai acontecer. É sempre difícil, em situações de crise, tomar decisões e saber qual a melhor solução". O Governo teve "algumas hesitações no início" mas que se sente "relativamente tranquilo com o que tem sido feito." No geral "o Governo tem tomado as medidas certas. E os resultados demonstram que não estamos numa situação tão desconfortável como a de outros países."
Retiro, ainda, a concordância que o SNS provou ser um pilar essencial, embora precisando de ser melhorado e complementado. Há necessidade de "continuar a fazer investimentos em mais profissionais de saúde e em novos equipamentos." E não sabendo como tudo vai ficar, acha que se pede imenso aos profissionais de saúde e que estes "vão ter de descansar" pois, "não podem continuar a trabalhar sete dias sobre sete dias".
Estamos todos confiantes que vamos superar o vírus, mas há quem diga que o pior ainda está para vir. Duma coisa - e fazendo de comentadeiro sem conhecimentos, como muitos - podemos estar certos: Se não tivermos cuidado, com o necessário levantamento de algumas restrições, aí sim, o pior estará para vir.
Conciliar a abertura necessária para a economia, com os cuidados com a saúde, será a batalha que todos teremos de travar.
E eu, embora não andando por aí, por simpatia, continuo a assobiar.
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