26 agosto 2021

547 Cada vez percebo menos.

Foto: QV
Sei que estas coisas que vou para aqui garatujando não interessam nem ó Menino Jesus, daí que, escrever qualquer coisa é como "fazer o bem" nas palavras do meu primeiro patrão. Curiosamente terminei a vida ativa de quatro décadas, com o neto desses mesmo primeiro patrão que, entre a amizade, respeito e muito mais, me legou também um quadro, com letras gravadas na madeira. José Rodrigues Guimarães, a quem muitos chamavam acrescentavam "Figueiredo" dizia:
Fazer mal não, que é pecado. Fazer bem, é perder tempo.

E o porquê de me recordar da frase do quadro que mantenho em casa? Se trocar algumas palavras, a frase poderia ser: Concordar com mentiras não, que é pecado. Desmascará-las, é perder tempo. Ou como soe dizer-se: é dar pérolas a porcos.

No entanto, perante a grande onda de desinformação que se espalha por todo o lado, sem custos para o utilizador, não resisto a colocar em reflexão, algumas das mentiras que p'ra''í andam. Fá-lo-ei em próximas garatujadas, mas gostava que os meus amigos fizessem um exercício mental, tipo sudoku ou palavras cruzadas, sobre a verborreia que por aí gravita.

Gente que saiu do armário, como se nunca lá estivesse; gente que não mexe uma palha e depois diz que carregou um camião de bois com centeio; gente que sempre ofendeu e blasfemou e agora defende e louva as mesmas pessoas; gente que nunca esteve interessada e agora diz que muito/sempre se interessou.

Nestas questiúnculas tudo serve para denegrir, para atacar e para ser juiz em causa própria e ofendido em causas que são de outros.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando. 

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