Tal como previsto na semana ora finda, e porque, como disse, alguém me fez pensar um pouco, com o devido respeito, pego no texto de Raúl Rocha publicado no jornal Mais Guimarães de 21 de agosto passado. Nele, o filho do Nicolino Mor e engenheiro Civil Hélder Rocha, reconhecido como Vimaranense bairrista e grande defensor do concelho (e da sua integridade) militante ativo de muitas instituições da cidade e não só, dá a sua opinião sobre as eleições para a Federação de Braga do Partido Socialista.
Como já referi, e reafirmo – “não
tenho cartão” do PS. Como nunca teria afirmado, mas afirmo, não sou defensor da
modernice de incluir nas decisões partidárias o direito de voto a simples
“simpatizantes”. Não. Quem “é sócio” tem direito a, livremente ou coagido,
dizer quem quer e onde. Mas, e este mas para mim é sagrado – o direito de
opinião assiste a todos e, eventualmente com mais acuidade, àqueles que, “não
tendo cartão” dão a cara na luta pelos interesses em que acreditam,
reconhecendo neste ou naquele partido o melhor.
Foi assim que, finalmente, em
2017 e em 2021, aceitei engrossar a lista da candidatura do PS às eleições para
a Assembleia de Freguesia de Caldelas – Caldas das Taipas. Depois de 12 anos de
poder de outro Partido, 8 deles de “absoluto”, no ano de 2017 a lista liderada
por Luís Soares, nuns contundentes 8 a 5 (eleitos) desalojou o PSD da liderança
da Freguesia. E em 2021 voltou a repetir o feito.
Todo este intróito que já vai
longo, pelo que continuarei uns dias à frente, para dizer que “não tendo
cartão”, o meu contributo me permite “ter opinião” e, por sinal, diferente da
do Engenheiro Raúl Rocha. Au contraire, como dizem os franceses, acho
que o vimaranense Luís Soares, socialista “de cartão” desde sempre, tem todas
as condições para ser melhor Presidente da Distrital e defensor do concelho de
Guimarães do que qualquer outro candidato de um concelho que não o de Guimarães
e “com cartão” definitivo ou provisório.
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
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