19 novembro 2006

6 - Os amigos da escrita . . .

Quando na longínqua década de setenta, a D. Marieta do senhor Camilo, me perguntou se eu não quereria escrever no Povo de Guimarães, estava longe de me passar pela cabeça, que hoje, poderia escrevinhar num jornal só meu. Pois é, já lá vão perto de trinta anos que, a medo e depois do convite de Álvaro Nunes, colega da D. Marieta, no Posto Médico, aceitei e passei a colaborar regularmente naquele jornal, com notícias, comentários e entrevistas, sobre as Taipas.
Terminei a minha colaboração na segunda metade da década de oitenta, por altura da crise dos Bombeiros, quando o jornal entendeu não publicar um artigo sobre o assunto. Mais tarde, não posso precisar quando – nem interessa – a convite de José Eduardo Guimarães, com quem, em tempos, passeei os livros na Escola Industrial e Comercial de Guimarães, colaborei no jornal TOURAL. Finalmente em finais de 1993, desde o seu lançamento, colaborei com o REFLEXO, esse espelho que, das Taipas e para as Taipas e não só, vai dando notícias.
Ao iniciar esta nova fase de escrevinhar, gostaria de mandar algumas saudações especiais relativas a este tema. A primeira, ao autor dos Pedaços de Vida. Desde que começamos a colaborar no Reflexo, José Ribeiro, teve sempre uma palavra de incentivo e carinho, para comigo. Tinha a gentileza de comentar os meus sarrabiscos e, quando alguém me atacava, era o primeiro a manifestar-me solidariedade e incentivar, a não mandar a albarda ao ar. Foi dos poucos, que após eu ter deixado de escrever, me interrogou algumas vezes do porquê e me incentivou a continuar. Também um abraço para Albino Lopes Rodrigues – “Bininho Palhas, para os Amigos”. Sempre que nos encontramos, fala do que eu escrevi e do que poderia/deveria ter escrito. Também um abraço para o meu antigo vizinho, José Adélio Maia Gomes. Sobre política, amizade, Homens das Taipas, O Zé Délio Vieira e eu, tivemos algumas conversas boas e amigas e ainda hoje guardo imagens da sua postura, como presidente da Assembleia de Freguesia. Havemos de ter oportunidade de falar dele e doutros, em próximas deambulações pelo passado Taipense. Mais algumas poderia e, se calhar, deveria citar, mas realmente estes e o Doutor dos Banhos, primeiro entrevistado da Rubrica do Reflexo “Conversas com quem eu Gosto”, com os seus conselhos e o favor da sua amizade, foram os causadores da minha apetência pelos sarrabiscos.

Pelos incentivos, um grande abraço de amizade a todos.

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