17 maio 2007

31 - Pois então . . . assobiemos.

Anda tudo a assobiar para o lado. Parece que nada se passa e nada é com ninguém. Andamos todos a conjugar o verbo assobiar, como se tudo estivesse bem, como se não tivessemos de contar nada, a ninguém. A quinta é nossa, até que comecemos a questionar, quem é "nós". Parece-me que vai sendo tempo de acordar, de refilar, de reclamar. De exigir o que, todos e cada um, temos direito. Eu, vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando. Mas, confesso, estou a ficar farto. As coisas passam-nos ao lado, enquanto queremos. Mas, há sempre uma altura em que dizemos, basta. Parece-me que é tempo de o fazer e de tratar as coisas pelo nome.
Faltar-nos-há coragem? Não estaremos para nos chatear? Sabemos que "não vale a pena"? Sabemos que são todos iguais?
Não sei, mas, há uns mais iguais que outros.

3 comentários:

Anónimo disse...

Fiquei curioso!
E o que vais fazer (ou já agora, o que sugeres que se faça?) quando partir o assobio??

nuno disse...

já andava a ficar preocupado contigo.
Será que tanto assobio tem relação com os periquitos que andam por aí???

Anónimo disse...

pensando bem é melhor mesmo assobiarmos de esquina em esquina, e enfiarmos o chapéu pela cabeça abaixo, enquanto a mentira baila nos salões embelezados da nossa sociedade taipense.... e assim de tanto bailar oos bailarinos vão parar ... e o pano vai cair... o assobio parte-se, o disco para.
E há-de começar de novo com uma balsa bem mais bela, do que este trote atropelado de um pimba mal bailado....