01 agosto 2008

90 - Andam todos a gozar o Zé Pagante.


Numa crónica com alguns reflexos atrás, o meu amigo Alfredo Jorge Oliveira – daqui te envio os votos de um rápido restabelecimento e um pedido de desculpas por não te visitar – dava nota da sua indignação(?), por um placard colocado na rotunda do Pinheiral, apelar aos automobilistas, que utilizassem a A11 nas suas deslocações Braga – Guimarães e vice-versa, mostrando uma foto com o trânsito fluído na referida AE e os engarrafamentos da velhinha EN 101.

Por razões profissionais, ultimamente tenho utilizado a A7 desde Guimarães até ao nó da A28/IC1 e vice-versa. Como é óbvio, esta utilização da infra-estrutura é devidamente onerada – a peso de ouro, dizem alguns.

Acontece, porém, que a concessionária da referida via, não tem os cuidados e o respeito devido, pelos seus utilizadores e público em geral. No seu início, as portagens para a via verde ao meio e não no habitual lado esquerdo, dá azo a algumas confusões. Depois sensivelmente a meio do percurso, quase a chegar a Famalicão há duas placas informativas, nas quais, parte do que se pretendia fosse informação, está tapado com a colocação á sua frente de uns sinais de curva perigosa, não sendo legível a informação.

Hoje detectei uma outra falta de consideração. Porque vinha com cerca de 50 minutos de adianto, em relação ao horário habitual, resolvi vir pela estrada nacional e assim poupar os três euros e tal. Porém, depois de passar o citado nó (A28/IC 1 – A11), vim mesmo pela auto-estrada, pois as indicações alternativas à mesma, eram de tal forma pequenas e sem identificação legível FAMALICÃO EN 206, que quando dei por mim, já tinha circulado os pouco mais de mil metros, que me obrigariam a pagar esse percurso.

Já me tinham dito que em algumas zonas do País, nas AE’s com chamadas portagens virtuais – aquelas em que o utilizador não paga, pagamos todos – também a sua indicação era difusa, de modo a ter pouca utilização. No caso do percurso Vila do Conde – Famalicão, a informação pela EN 206, é mesmo para o pobão não ver.
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

Sem comentários: