20 agosto 2008

92 - Nas Taipas, continua a confusão.

O membro da AF, Candido Capela Dias, comenta no seu blogue, a entrevista do presidente da nossa junta, ao Jornal Reflexo.

Confesso que estava a ficar preocupado, por não estar a perceber o que se está a passar, mas agora fiquei mais descansado. Se um membro da assembleia, não percebe, afinal a ignorância não é minha, as coisas é que estão mesmo confusas.

Mas convém esclarecer não só os membros da assembleia, mas também os simples eleitores, do que se está a passar, ou não.

Há um jogo de palavras, suspeitas e meias verdades, que em nada abonam, não as pessoas que fazem as afirmações, mas a instituição que representam.

E eu, vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

1 comentário:

Anónimo disse...

3Meu caro Joaquim:

Não sei se te desiludo com o que vou dizer em cometário ao teu post mas eu não estou confundido com o que se está a passar na Junta.

Para mim tudo é transparente: a Junta deliberou instaurar um inquérito e nomeou um inquiridor de entre os seus membros. Face ao averiguado, a Junta remeteu o processo para um advogado.

Para mim também é claro que perante os factos apurados a Junta indiciou as funcionárias, ambas, como arguidas, colocando-se acima da questão. Nesta fase do processo não ponho as mãos no lume por ninguém, mas também não me atrevo a condenar antecipadamente ninguém. Nem mesmo a própria Junta!

E por falar em Junta, é o Constantino Veiga que levanta a suspeita sobre o mandato anterior e o início deste (in entrevista ao Reflexo). Ainda não percebi porque o fez, se foi para lançar poeira para os olhos ou se pretendeu "queimar" o seu antecessor envolvendo-o com a nódoa da suspeição. O que sei é que se esqueceu que no mandato anterior era ele o tesoureiro, logo o primeiro suspeito a considerar no apuramento dos factos.

Reconheço que a entrevista é um retrato impiedoso do Constantino Veiga e tiro o chapéu ao entrevistador que lho traçou através da formulação da mesma pergunta de formas diferentes à qual ele respondeu sempre de modo diverso e incoerente, de que a confusão entre inquérito e processo de avaliação de desempenho é peça fundamental mas não única. Para mim e neste capítulo, o Constantino foi vítima da sua ânsia de protagonismo. Ele foi ultrapassado pelas declarações públicas dos Armandos e quiz mostrar ser ele o verdadeiro líder, com o insucesso que se constacta e efeitos secundários que se adivinham.

Abraço
Cândido Capela Dias