20 janeiro 2011

199 - A segunda volta.



Escreve o DN Digital, que um dos candidatos a sentar-se na cadeira de Belém nos próximos cinco anos diz, que "Não podemos prolongar esta campanha por mais três semanas, os custos seriam muito grandes para o País", e que os penalizados serão "as famílias, as empresas e os trabalhadores". Pede para pensarmos "na actual situação económica do País, no que tem vindo a acontecer nos últimos dias".

Lendo este texto e pensando no que tem acontecido durante esta campanha - que nunca mais acaba - não posso deixar de concordar com o candidato. Efectivamente, não podemos prolongar esta campanha. Aliás sou até mais papista que o Papa: Esta campanha horrível, estes podres todos levantados, estas conversas só para inglês ver, estas desconversas, estes boatos (se é que o são) nunca provados ou desmentidos, estes amordaçares de boca, o só responder ao que lhes interessa, etc, etc, etc, dão enjoos a qualquer um.

Agora quanto aos custos para o País - que me perdoe o candidato - as famílias, as empresas e os trabalhadores e a situação económica assim como o que tem vindo a acontecer, já anda por cá há muito. Parece é que há pessoas, bem formadas, que só agora acordaram para isto e só agora, com as mesmas armas que tinham antes, é que vão fazer milagres.

Custa muito ser português de segunda.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
Fontes: Diário de Notícias.

2 comentários:

Unknown disse...

Cavaco agita a bandeira do medo e dá à democracia tratos de polé,
remetendo-a ao insignificante estatuto de mera mercadoria.O falso puritano,mais não faz,invocando o fantasmagórico e celebre papão,que, "ordenar" que o consagrem,mas...já. O barato,sai caro...mais vale segunda volta,mesmo que a pagar.
Osório Rio

Anónimo disse...

Há um candidato que está na campanha como aquele jogador de futebol que durante alguns anos alinhou na equipa principal, depois, por opção do treinador (eleitores, esteve no banco dos suplentes à espera, e mais tarde regressou aos jogos e dá entrevistas falando como se estivesse a vestir a camisola pela primeira vez! E o curioso é que há jornalistas que lhe aparam o jogo e comentadores que se esforçam por nos impingir a mentira como se verdade fosse.

A mim não enganam e sei que depois do dia 23 vem o dia 24, o 25 e por aí fora e tenho de continuar construindo a saída do túnel.

Como diz uma cantiga brasileira, quem sabe faz a hora não espera acontecer.
Abraço
Capela Dias