28 janeiro 2011

200 - A Escola Secundária

A Escola Secundária, depois da requalificação onde foram investidos cerca de 14 milhões de euros, será amanhã inaugurada oficialmente. Será um marco importante na história da Vila e de toda a zona envolvente. Penso não errar, se disser que foi o maior investimento público alguma vez feito nas Taipas. É claro que esta inauguração passará ao lado de alguns, sempre prontos a tecer loas às suas iniciativas e a desprezar tudo que vem dos outros. Mas desses, dos que pensam pequeno, não rezará a história.

O impacto da inauguração não será muito grande. Foi preocupação dos responsáveis da Escola causar o mínimo prejuízo para a comunidade escolar e, com as obras faseadas, não interromper o ano escolar e permitir usufruir os novos espaços, conforme iam ficando prontos. Teria outro impacto se a comunidade, apenas no dia da inauguração, conhecesse o novo edifício. No entanto para os Alunos e todos aqueles que trabalham na Escola, foi bem mais importante já estar a usufruir dos novos equipamentos, que esperar por um dia para serem inaugurados.

Mas não será pelo facto da Escola ir sendo usufruída, que no dia da sua inauguração, nos devemos alhear de tal acto. Amanhã estarei presente e, como muitos, ficarei tão satisfeito como quando inauguramos o Quartel dos Bombeiros, a Escola do Pinheiral, o Pavilhão do CART, a Escola da Charneca, o Centro Social, a Piscina dos Bombeiros e outros empreendimentos que se foram fazendo nas Caldas das Taipas.

A todos os que contribuíram para a requalificação da ESCT e aos que, no dia a dia, proporcionam aos nossos filhos a Escola que têm, os meus sinceros agradecimentos.
Foto: RFX Digital.

20 janeiro 2011

199 - A segunda volta.



Escreve o DN Digital, que um dos candidatos a sentar-se na cadeira de Belém nos próximos cinco anos diz, que "Não podemos prolongar esta campanha por mais três semanas, os custos seriam muito grandes para o País", e que os penalizados serão "as famílias, as empresas e os trabalhadores". Pede para pensarmos "na actual situação económica do País, no que tem vindo a acontecer nos últimos dias".

Lendo este texto e pensando no que tem acontecido durante esta campanha - que nunca mais acaba - não posso deixar de concordar com o candidato. Efectivamente, não podemos prolongar esta campanha. Aliás sou até mais papista que o Papa: Esta campanha horrível, estes podres todos levantados, estas conversas só para inglês ver, estas desconversas, estes boatos (se é que o são) nunca provados ou desmentidos, estes amordaçares de boca, o só responder ao que lhes interessa, etc, etc, etc, dão enjoos a qualquer um.

Agora quanto aos custos para o País - que me perdoe o candidato - as famílias, as empresas e os trabalhadores e a situação económica assim como o que tem vindo a acontecer, já anda por cá há muito. Parece é que há pessoas, bem formadas, que só agora acordaram para isto e só agora, com as mesmas armas que tinham antes, é que vão fazer milagres.

Custa muito ser português de segunda.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
Fontes: Diário de Notícias.

15 janeiro 2011

198 - As deturpações.


Todos os dias somos confrontados com títulos nos jornais que, lendo o corpo do artigo chegamos à conclusão que esse título nos induziu em erro. Já menos habitual é a narração não estar de acordo com o que se pretende relatar, mas também acontece embora em menor escala. Agora o que não está correcto é escrever-se algo que não é verdade e, pior ainda, com a agravante de colocar entre aspas ou comas como quiserem, como sendo citações de alguém quando tal não pode ser verdade.

Vem tudo isto a propósito de uma notícia no JN de hoje, na página 10 (Dez). Esta página diz respeito à campanha eleitoral. Dá como palavras do candidato Cavaco Silva e a frase vem entre aspas, como sendo uma citação: “A minha mulher anda sempre a meu lado (…) A reforma da minha mulher não chega a 800 euros por mês. Trabalhou a vida toda, foi professora”.

Mais adiante, no relato da campanha volta a dar como palavras do professor: Esta é a minha senhora, trabalhou praticamente a vida toda… Foi professora toda a vida em Moçambique e Portugal e nunca ninguém descobriu a reforma que recebe.

Como o candidato não mente e como a sua senhora foi professora toda a vida, só pode ser erro do jornalista os oitocentos euros mensais…

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também… me vou chorando.
Foto: JN, 15/01/2011

12 janeiro 2011

197 - Politiquices


Para quem detesta politiquice barata o último mês do ano que agora findou, não foi fácil de digerir. As esperanças que o 2011 fosse diferente, saíram frustradas e até, quanto a mim, agravadas. Os senhores da política, ou que "se governam com a política" como diz o candidato presidencial da ilha da Madeira, não param de nos presentear diariamente com baboseiras, ataques e contra-ataques, indiferentes às dificuldades com que o povo de segunda se depara no dia a dia.

Para não destoar do resto da País, também na nossa vila a politiquice continua. Para tentar terminar o ano actualizado, resolvi assistir à última assembleia de freguesia. Melhor dizendo: tinha intenções de assistir, mas passado pouco mais de uma hora do seu início, não resisti e após os "50 minutos" sorrateiramente, para não perturbar "os trabalhos", fui para "donde nunca devia ter saído".

Com a saída do Reflexo e em contra-ciclo, o editorial do Director e a entrevista do presidente da Direcção dos Bombeiros, foram uma lufada de ar fresco e algo sobre que "os politiqueiros" deviam reflectir.

Ah e eu sou apoiante incondicional do investimento nas Caldas das Taipas, venha ele de onde vier e por qualquer atalho.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.