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| Foto: Sítio da PR. |
Por razões que não virão a talhe de foice - ou sem qualquer razão - este ano não assisti em direto às Comemorações do 10 de junho. Talvez porque no tempo da outra senhora, pretendia-se que este dia fosse a "glorificação da raça" que povoava a "Pátria de Heróis e de Santos" e do povo temerário que "deu novos mundos ao mundo" e agora de raça, de Pátria e de Heróis nada temos a comemorar.
Durante as comemorações e enquanto discursava perante as forças em parada, o Comandante Supremo das Forças Armadas, sofreu uma indisposição tão badalada na imprensa e a que alguns portugueses - eu não - assistiram em direto. Por questões de decoro e educação não comento o incidente, que se lamenta. No entanto não deixei de notar a indelicadeza do CSFA que, após os cerca de 30 minutos (segundo a imprensa) em que esteve afastado do teatro de operações, tenha regressado e ter retomado o discurso na parte interrompida como se nada se tivesse passado.
O tempo de espera (e eventualmente de preocupação) por que passaram os presentes - nomeadamente as forças em parada e os convidados - deveriam ter, de imediato, uma palavra por parte do Presidente e não apenas uma Nota da Presidência, algumas horas depois.
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
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