18 - 44 - 50.
Para quem olhar/ler são apenas três números. Nada de especial. Para mim são efetivamente três números, mas com significado. São irmãos. O primeiro (18) faleceu passados poucos meses de eu ter entrado para os Bombeiros e assisti à passagem do seu funeral, perfilado junto ao quartel no Largo António Gonçalves, enquanto a sirene chorava a sua partida; o segundo deixou-nos pouco tempo depois da minha graduação em Adjunto de Comando e comandei a Formatura que o levou à sua última morada. Finalmente o 50 que ontem foi a sepultar. Três irmãos que serviram a comunidade numa das Associações mais importantes e mais prestigiadas da Vila. Que, como muitas outras, teve os seus momentos maus. Alguns deles, maus de mais para ser verdade.
Mas os homens passam e as instituições ficam. Para aqueles que querem ter memória, não apenas seletiva mas MEMÓRIA, muitos dos homens que passaram naquela instituição e que dela saíram pelos tais momentos maus "de mais" , também serão lembrados da injustiça e vergonha que lhes infligiram.
Felizmente que o corpo do 50 foi velado no Salão Nobre, área associativa. Fosse-o na Operacional e não me poderia ter despedido dele como o fiz.
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