13 novembro 2014

406 .- Realmente é uma pipa de massa . . .

Este califado onde vivemos se não desse para chorar com o que "vemos ouvimos e lemos" era um fartote de risota. Os senhores que andam na política para servir os outros só dizem asneiras, eu repito, asneiras e fazem do povinho uma cambada de parvos e mal agradecidos. É de meter dó as parvoíces que os senhores do quero, posso e mando, nos tentam impingir todos os dias. Hoje vou apenas dedicar-me a algo que esses senhores andam a vociferar e que os mandantes da Comunidade Económica Europeia, dizem que é incomportável e que é uma medida transitória. Sim, vou falar do SMN (Salário Mínimo Nacional).

Do tempo em que me debatia diariamente com assuntos de legislação laboral, guardo em casa alguns livros da matéria. Neles era explicada a forma como se determinava o salário/ordenado hora. Dizia que a RH era = RMG x 12 / 52 x n. Ou seja, a Remuneração Horária achava-se multiplicando a Remuneração Mensal Garantida por 12 meses que constituíam o ano e dividia-se pelas 52 semanas já multiplicadas por n [carga horária semanal (que naquele tempo variava, no privado, entre as 40 e as 45 horas)].

Vamos agora ao problema dos donos da Economia Europeia. O aumento do SMN de 485 para 505€ que se cifram nos 20 € mensais vão custar às empresas mais 20€ por mês; 0,92€ (noventa e dois cêntimos) por dia; 0,115€ (onze cêntimos e meio) por hora. Se, repito SE, as contribuições patronais para a SS (ou ISS se quiserem) forem de 23,75% e os seguros de AT de 1 ou 2%, os senhores da economia e do quero posso e mando tem mesmo razões para se queixar. É mesmo uma PIPA de massa, como dizia o senhor ex-presidente da tal Comunidade Económica. Então se comparado com as "despesas de deslocação" da Tecnoforma; ou com o prejuízo da implementação do Citius; ou com a descolocação de professores; ou com; ou com; ou com.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

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