17 junho 2015

423 - 75 anos . . .

Foto: Luis Soares FaceBook
As Caldas das Taipas estão a comemorar os setenta e cinco anos de elevação a Vila. Quando comemoramos os quarenta, com o Francisco Costa e Silva na presidência da Junta, andei envolvido nela, pelo que não pude usufruir da "festa" convenientemente, ou, se quisermos, da forma que o posso fazer agora. Estar do lado de fora é muito mais agradável, pois podemos avaliar, com isenção, as realizações e só vamos aos eventos que queremos.

E foi assim que, na passada sexta feira, assisti pela primeira vez a um evento integrado nas comemorações. Antes já tinha passado fugidamente no Passerelle e passado os olhos nas fotografias expostas. Mas estas comemorações começaram mal, diria mesmo muito mal, com as habituais trapalhadas do executivo. Delas tive conhecimento através do relato do RFX. Mas isso - as trapalhadas do executivo ou de quem o representa - tem sido o pão nosso de cada dia e, infelizmente, não as valorizamos como devíamos. Segundo li teve de ser o presidente da Assembleia, despindo a camisola, a dar um murro na mesa para as coisas trilharem o caminho certo: Mas o mal (estar) já estava instalado e continua bem visível como pudemos constatar no tal ato a que me foi dado assistir.

Mas do debate sobre o futuro de Caldas das Taipas, tendo como oradores dois homens de futuro, permito-me retirar duas conclusões que, sendo minhas, podem ser únicas: Os oradores aconselharam-nos a não andar de costas voltadas e, sem o terem dito, mostraram pelo seu exemplo de vida empresarial e académica, que é possível ir longe sem andar constantemente a reclamar e a acusar o vizinho; e a dica do Miguel Oliveira, quando diz que a primeira coisa que faz no início do seu dia a dia, é ver o que não vai fazer naquele dia. Se pessoas com responsabilidades autárquicas fizessem o mesmo, certamente que todos viveríamos melhor.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

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