18 junho 2017

490 - Todos temos o direito de.

Nós - e quando digo nós, é mesmo NÓS e não apenas os outros - achamos sempre que temos direitos e olvidamos muitas vezes o seu contrário: OBRIGAÇÕES.
Porque somos todos boa gente, generosamente aplicamos pimenta no Cartão de Cidadão dos outros, porque achamos que essa especiaria é refresco.
Eu tenho o direito de, e de, e de e eventualmente de e até de, mas o seu contrário - ou esses todos "des", quando os outros o reclamam para si -  bem, aí, alto e pára o baile, "se calhar até nem é bem assim". 
Ah!!! E a honestidade?!?! Por favor, quem dúvida "da minha honestidade!?!? Por acaso o amigo pensa que eu sou desses?!?! Se calhar está a ver-se ao espelho?!?!"

Acho que já o escrevi e se não o fiz, aqui vai agora. Tenho muitos defeitos: assumo. Tenho algumas virtudes: espero que sim. Se calhar, como todos. Ou quase. Porque há alguns, que são um modelo de virtudes. Mas se há coisa que detesto e não aguento que me façam (tentem fazer) é de parvo.

Ah e esta colocação vem a respeito de quê? De nada. Apenas porque me levantei cedo, já li os jornais do Café do Tónio, já li os emails recebidos durante a tarde/noite, ainda não são horas de passar na Casa do Delfim e a minha mulher foi trabalhar doze horas e meia, pelo que não tenho mais que fazer. E já agora duas notícias importantes: O meu Médico de Família terminou hoje "O Caminho de Santiago " e o meu Primo Custódio (Padre Santo para os Amigos) acaba hoje as merecidas férias e chega a casa logo à noite.

E, tirando estas duas notícias, nada mais a acrescentar, exceto que...
Eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

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