10 julho 2017

492 - Uma ajudinha a quem precisa.

Foto: sol.sapo.pt
Hoje levantei-me com o dia a que costumo designar de assim-assim. Quer dizer, nem estava bom nem mau, estava mais ou menos, dependendo, é claro, do avaliador, que neste caso sou eu. Parecia-me que não estaria bom para meter ombros a uma empreitada pendente, mas, ao mesmo tempo, até poderia dar. E deu. Transpirei um pouco mas deu. Coisas/ossos do (des)ofício.

Terminada a primeira parte da empreitada, porque ela será longa, vim para casa, peguei na bicla e fui ao Jotinha para trocar de capacete que pensava não ser o meu, comprei 5 pães na Centenária e regressei a casa. Tomei banho, (re)vesti-me e quando batiam as doze badaladas na torre (não de S. Denis, mas da Matriz) bem acompanhadas por uma musiquinha suave, ouvi a mota do carteiro.

Fui buscar o Reflexo à caixa de correio e dei comigo a pensar num assunto. Vou partilhar:
Na rua onde eu moro - que por sinal já foi 1 e agora tem o nome do Avô da minha mulher - e nas outras duas do loteamento o carteiro passa dia sim dia não. Ou seja: Umas semanas passa duas vezes e outras três. Isto para o correio normal pois para correspondência "azul" ou "registada", há exceção. E então o que é que eu pensei: Para facilitar a vida aos residentes e para não onerar os CTT's - que pelos vistos são tudo gente boa e zelosa do interesse público - podíamos combinar entre os moradores do loteamento, ir a Guimarães buscar a correspondência e depositá-la no Café do Tónio. Depois as pessoas saiam de casa - mesmo para aquelas de difícil locomoção até era bom para fazer exercício - e íamos ao Tónio, munidos do Cartão de Cidadão, levantar as cartas. Assim já tínhamos correspondência diária e era bom para o Tónio, pois enquanto escolhíamos a correspondência, podíamos gastar um cafézito.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.


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