Todos os dias somos confrontados com títulos nos jornais que, lendo o corpo do artigo chegamos à conclusão que esse título nos induziu em erro. Já menos habitual é a narração não estar de acordo com o que se pretende relatar, mas também acontece embora em menor escala. Agora o que não está correcto é escrever-se algo que não é verdade e, pior ainda, com a agravante de colocar entre aspas ou comas como quiserem, como sendo citações de alguém quando tal não pode ser verdade.
Vem tudo isto a propósito de uma notícia no JN de hoje, na página 10 (Dez). Esta página diz respeito à campanha eleitoral. Dá como palavras do candidato Cavaco Silva e a frase vem entre aspas, como sendo uma citação: “A minha mulher anda sempre a meu lado (…) A reforma da minha mulher não chega a 800 euros por mês. Trabalhou a vida toda, foi professora”.
Mais adiante, no relato da campanha volta a dar como palavras do professor: Esta é a minha senhora, trabalhou praticamente a vida toda… Foi professora toda a vida em Moçambique e Portugal e nunca ninguém descobriu a reforma que recebe.
Como o candidato não mente e como a sua senhora foi professora toda a vida, só pode ser erro do jornalista os oitocentos euros mensais…
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também… me vou chorando.
Vem tudo isto a propósito de uma notícia no JN de hoje, na página 10 (Dez). Esta página diz respeito à campanha eleitoral. Dá como palavras do candidato Cavaco Silva e a frase vem entre aspas, como sendo uma citação: “A minha mulher anda sempre a meu lado (…) A reforma da minha mulher não chega a 800 euros por mês. Trabalhou a vida toda, foi professora”.
Mais adiante, no relato da campanha volta a dar como palavras do professor: Esta é a minha senhora, trabalhou praticamente a vida toda… Foi professora toda a vida em Moçambique e Portugal e nunca ninguém descobriu a reforma que recebe.
Como o candidato não mente e como a sua senhora foi professora toda a vida, só pode ser erro do jornalista os oitocentos euros mensais…
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também… me vou chorando.
Foto: JN, 15/01/2011
3 comentários:
Como disse o outro, ele não é candidato do povo, ele é candidato do polvo.
Capela Dias
A mim o que mais me chocou nessas declarações do candidato Cavaco Silva, que ouvi, foi o facto de ele dizer que a mulher, porque ganha a reforma que Você realça, depende dele.
Pobre D. Cavaca Silva, viver à custa do homem e ouvir em público tamanha falta de solidariedade!
Cândido Capela Dias
E vão dois . . .
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1758979&opiniao=Oscar%20Mascarenhas
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