17 julho 2013

348 - Não (...) é que não gosto mesmo . . .

Em tempos que já lá vão, uma pessoa lá de casa na altura de tenra idade, foi almoçar a casa de um parente e disse que não gostava de um dos componentes que estava a ser servido. Um outro parente, fiel seguidor da "etiqueta e boas maneiras" alertou-a que não era não gosto que se dizia mas, quanto muito se poderia dizer "não aprecio". Fruto da sua tenra idade e da rebeldia própria da mesma, a visada exclamou:
 - Não tia, é que não gosto mesmo.

É como eu dos "políticos" que por aí andam:
Não posso dizer que não aprecio a sua falta de preparação para a função. Não. É que não gosto mesmo. E só quem anda muito distraído ou só olha para a cor da camisola, é que pode apoiar as suas burrices.

Nós precisamos urgentemente de políticos. "Políticos", não obrigado.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

1 comentário:

Anónimo disse...

Começo por declarar o que me parece óbvio, mas é cilindrado pela máquina compressora das ideias feitas: há gente em todos os partidos para quem a política não é modo de vida e muito menos de arranjo de vida.

Dito isto, remeto quem me possa ler, e o Quim antes de todos, para um livrinho fresco "Privilegiados" onde se mostra que dos 230 deputados da AR, 117, mais de metade, exercem outra actividade, sendo que em muitos casos essa outra actividade está em conflito com a de deputado e em especial a de deputado pertencente a comissão que fiscaliza ou intervém em matérias que el é parte interessada enquanto profissional fora da AR. Leia-se a lista, distinga-se o trigo do joio, para que a lama não manche os sérios e honestos. É o mínimo higiénico que se pode fazer para separar os políticos dos pulhíticos.