30 setembro 2014

401 - Não, não votei no António.

Nestas últimas semanas (meses?) andou muita gente preocupada, socialista ou não, com a contenda entre o secretário-geral do PS e o presidente da Câmara de Lisboa. Eu não. Era assunto que não me interessava muito. Era apenas o maior partido da oposição, onde dois militantes/dirigentes divergiam de opiniões - como muitas outras vezes outros militantes de outros partidos - e discutiam lugares. E se quando a presidente do PSD, retirou de cabeça de lista por Vila Real um determinado militante indicado pelas estruturas locais eu não me importei; e se quando esse mesmo militante e outros dois, se digladiaram para discutir o cargo vago de presidente, porque era um assunto interno, também não me causou mossa, agora não me iria imiscuir nesta luta. E, por isso, não votei António.

Mas já votei muitas outras vezes. Já votei Carlos Manuel, José Luís, Ricardo Jorge e Paulo Emanuel, porque esses, para os cargos que se candidatavam, era lugar que me dizia respeito e que poderia/pode influir no meu bem estar.

Mas, porque não votei no António, não tenha agora de fazer o exercício de muitos, que fizeram campanha e votaram no António e agora têm de virar a casaca e dizer que votaram no António, com medo de perder o emprego. Mas, isto de ter votado no António e agora não querer perder o comboio do António, é perfeitamente normal nesta "política".

Apenas gostaria de deixar um pensamento: Que os votantes do António e os do António se entendam, porque este País precisa de entendimento.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

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