31 dezembro 2014

411 - Os compromissos

Eu não tenho compromissos com aqueles que fazem o favor de ler este blogue - compromissos têm os "nossos políticos", e esses não os cumprem. Aliás "os políticos" não cumprem praticamente nada do que prometem, mas como eles quando prometem estão em êxtase, tudo lhes é perdoado. E depois quando alguns menos descumpridores fazem alguma coisa, os intelectualmente desonestos nada dizem e não dão a mão à palmatória.

Nesta classificação de desonestos e de menos descumpridores, não me estou a referir a promessas não cumpridas ou cumpridas de e para 2014. Não me estou a referir a lares prometidos e cumpridos ou a lares prometidos e descumpridos; não me estou a referir a arranjos urbanísticos e repavimentações de vias; não me estou a referir a obras "de fundo" cumpridas ou descumpridas. Não me estou a referir a nada de concreto: é tudo em abstrato. Mas se quiséssemos fazer uma análise intelectualmente honesta, hoje, ao terminar o ano, seria altura de recordar o que nos prometeram e o que fizeram. E, acima de tudo, de recordar para memória futura aqueles que prometeram e fizeram e os que prometeram e não fizeram.

Boas entradas para todos e um menos mau 2015 - sim porque por muito que os desonestos intelectualmente teimem em branquear - o 2014 foi um ano mau. Mesmo muito mau.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

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