12 fevereiro 2015

415 - Não peças a quem pediu, nem . . .

Foto: Google.
Desde pequeno que conheço o provérbio e ele adapta-se perfeitamente a esta situação. Fazendo jus à sua inabilidade política - sim, porque o senhor presidente da RP sempre que fala de políticos auto-exclui-se da classe - proferiu afirmações em relação à Grécia que são, no mínimo, infelizes.
Depois do presidente do Conselho se ter referido ao problema como um conto da Carochinha, não se lhe ficando atrás o PR disse perante as câmaras das diversas televisões, que já tinham saído da "bolsa dos contribuintes portugueses", muitos milhões de euros, numa onda de solidariedade.
Esta reprimenda não fica bem a qualquer pessoa e muitos menos, a um Presidente da República de um País terceiro.
E andava eu a pensar que os Alemães e os nórdicos eram arrogantes quando diziam que nos andavam a ajudar (leia-se dar esmolas).
Parece-me líquido, que as somas astronómicas que pagamos aos nossos credores, em juros, não serão bem um favor que eles nos fazem, mas antes a solidariedade a que os membros da União estão obrigados e com LUCROS muito proveitosos.
Lá pelo simples facto de, com o apertar do cinto e esmagamento da vida duma população, termos possibilidade de adiantar o pagamento de empréstimos - com o consequente abaixamento dos JUROS - tal não nos permite a arrogância manifestada, pelo país que quer - e vai conseguir - rever as metas e a austeridade que lhe querem impor.

Daí o provérbio: Não peças a quem pediu, nem sirvas a quem serviu.

E eu vou andando por aí e, por simpatia também vou assobiando.

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