09 fevereiro 2015

414 - O "de" e o "da". . .

Em tempos que já lá vão - sim, sim, como aquelas histórias da Carochinha que antigamente se liam nos livros e agora "só na net" - publiquei aqui qualquer cousa, relativamente às limitações de mandatos dos presidentes "de" ou "da" Câmara, tese que eu defendi, mas não colheu junto das instituições responsáveis pela sua avaliação.

Ontem voltei a lembrar-me do "de" e do "da" relativamente a outro assunto. Neste períodos conturbados "da saúde" em Portugal, quer dizer conturbados para uns porque para outros "apenas" só morreram mais umas centenas que em período homólogo, portanto cousa de somenos importância, fala-se nas demoras nas urgências hospitalares e na necessidade, ou não, de se alargar as horas de expediente dos Centros e/ou das Unidades de Saúde. Nestes e nestas - em muitos pelo menos - há o designado Médico "de" Família. Faz hoje dois anos que nos deixou um Médico "da" Família. Neste período conturbado em que "não se pode pagar a saúde a qualquer preço ou custe o que custar" e tendo conhecido de perto a sua atividade de Médico da Família e de homem interessado nas inovações - a par das suas velharias - já pensei o que diria e sentiria o senhor Doutor dos Banhos, com esta política miserabilista, com que tratam a saúde.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

Sem comentários: