01 outubro 2015

433 - Ainda não acabou?

Na próximo Domingo, finalmente, o País vai a votos.  E, obviamente, já sei em quem vou votar. Pela minha parte, o professor da EEG da UM, o amigo do meu Colega João Pacheco, a filha do Julinho Fertuzinhos e o neto do senhor Soares da Farmácia, já lá estão. E só tenho pena do meu voto não chegar para o meu ex-colega conselheiro da ESCT.

Não tenho muitos amigos, mas é natural que alguns dos que tenho não concordem com esta minha opção. Mas não será por isso que - da minha parte - a amizade será afetada. É claro que lamento não tenham a minha opinião, mas nada mais que isso.

E porque vou votar nesta lista? Porque estou farto e cheio dos senhores que lá estiveram nestes quarenta anos, perdão, quatro anos, eleitos por promessas que não cumpriram e que me querem tomar por lorpa. Sim. Eu li as declarações vertidas na imprensa e documentos do partido do amigo do senhor irrevogável e está lá, preto no branco, que conheciam perfeitamente a situação em que o País se encontrava e que não era com aumento de impostos e austeridade que o assunto se resolvia. E não assinaram o PEC IV, porque me sobrecarregava.

Além das promessas não cumpridas, do baixar de calças constante aos nosso credores - e não digo "os nossos amigos que nos emprestaram dinheiro"  - fecharam os olhos às malandrices daqueles que lhes estão perto, enganaram o povo dizendo que estava tudo controlado, venderam o nosso património,  - sim, porque os ativos do Estado não são do Governo, são nossos, do povo, da Nação - ocultaram atitudes, fizeram trapalhadas, tudo isso com o sacrifício daquelas e daqueles que, através dos impostos e da sua oneração, foram obrigados a sacrifícios inqualificáveis. E para quê? Para diminuir o tão malfadado - na opinião deles - défice que afinal . . . continua acima da meta definida.

E não me abanem com a diminuição da taxa de desemprego e com o crescimento da economia, porque nas contas do primeiro também entram aqueles que "esgotaram" o tempo e no caso dos segundos, ora bem, "a coisa" depois de terem feito com que ela batesse no fundo . . . não pode descer mais.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

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