24 abril 2017

486 - Carta aberta aos Taipenses, sejam eles donde forem.

Nestes últimos tempos, que não consigo balizar, temos vindo a assistir a uma disfunção de funções, (passe a redundância, se existir) onde parece andar tudo ao contrário. Os Órgãos ditos democráticos, legitimados por eleições, andam em autêntica disfunção: ao invés de se respeitarem e àqueles que os botaram no sítio a que chamam "casa da democracia", todos os dias nos brindam com autênticos desrespeitos e falta de civilidade.

Os responsáveis de associações onde o futebol é a estrela principal, alguns acumulando com a responsabilidade principal em Sociedades Anónimas "ditas" Desportivas, contrariando a função de "associação" e de "desportivas", incendeiam os adeptos menos preparados, que depois cometem excessos inqualificáveis.

Nós Taipenses, daqueles que por aqui somos nados e criados, que bebemos da água do leão, que para aqui viemos por necessidade ou opção, que aqui trabalhamos ou dormimos, que, que, que, e desde que o queiramos, seremos todos taipenses. Entendo que quando se pergunta a alguém que nasceu num lado e vive noutro, pelas razões acima apontadas, devem dizer: Sou "de", mas vivo "em". Sendo isto um mero pro-forma, o que importa para este comentário, é que por estas bandas - e embarcando na histeria nacional - também os responsáveis, os menos responsáveis e os irresponsáveis, também advogam a disfunção, ou seja, estão preocupados com o "acessório" esquecendo o "essencial".

É o caso do local do amostramento da requalificação do centro da Vila. Já repararam que de há uns tempos a esta parte, já não se discute que "a Câmara não faz nada nas Taipas, que o projeto não presta, que há pouco estacionamento, que os comerciantes vão perder clientes", para discutirem onde é que se mostra o dito cujo?

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

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