Tu vens disfarçado, mas eu bem te conheço.
Contava-se em casa de meus Avós, uma história.
Numa determinada casa, nos tempos em que em muitas outras, apenas se comia massa com massa ao almoço e massa com massa ao jantar, o dono da respectiva casa, dizia não apreciar bacalhau.
Um dia, ao almoço, a mulher fez bacalhau cozido e ele pouco comeu. Ao jantar, com as sobras, fez bacalhau frito e ele quase não lhe tocou. No almoço do dia seguinte, bacalhau à Brás, para, ao jantar, aparecerem umas pataniscas do dito cujo.
O Patrão da casa, mexeu na patanisca que tinha no prato, retirou-lhe a farinha e o ovo e, lá no meio, muito escondidinho, o bacalhau. Exclamou então o nosso protagonista:
Ah, tu vens disfarçado, mas eu bem te conheço!
Pois é. Por muito que andemos disfarçados, acabamos por ser reconhecidos. É apenas uma questão de tempo.
E eu, vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
4 comentários:
Em cheio! É, Quim, desculpe Sr. António Joaquim, "comeste o gajo"!
Dá-lhe prá frente!
Quem será o "gajo"?
Já é tempo de ser posto a nu o dito"gajo", até para se saber quem tem tal atrevimento de insultar as pessoas.Espera -se, resposta!
D~e o nome do "gajO"
Será preciso insistir para se saber quem é o "gajo"?É preiso ter muita lata para se esconder. Venha a público apelidar as pessoas de pica-paus falantes!
Se me ler, e se você for o dito "gajo", tenha umbridade de se apresentar!
Que não seja preciso insistir com o "gajo". Ganhe coragem , e por uma vez, seja "homem"
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