.
O café, aquela bebida produzida a partir de grãos torrados e que, misturada com água, dá uma substancia escura, que normalmente se bebe quente, para mim não é só isso.
Aliás, na minha meninice, “O café”, para mim foi o local de praça de meu Pai: “Se precisarem de mim, estou no Café do Alexandrino…” . No tempo em que de telemóveis nem se ouvia falar, quando queríamos dar um recado, ligávamos para o “Café do Alexandrino” ou para o “Café do Mário”, que, gentilmente, o chamavam ao telefone.
Assim, durante muitos anos ouvia falar nestes dois Cafés e no “Café do senhor Reitor”, nunca associando o “Café”, aquela bebida escura que hoje, tão banalizada está.
Infelizmente, hoje em dia, tudo está banalizado. Tudo se ultrapassa em nome do “progresso” e do “… todos têm direito a tudo”.
Só que, neste salutar direito de todos a tudo, há atropelos constantes às regras mais elementares.
Não, não falo de cortesia, educação, respeito. Não, essas, há muito que já eram. Quando falo em regras, estou a referir-me a Leis que regulam/deveriam regular, os cidadãos e que são atropeladas pelos próprios fazedores de Leis.
No final deste comentário, uma afirmação.
As pessoas bebem café, mas, há muita gente, com falta de chá.
E eu, vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
1 comentário:
Quem é que precisa de chá?!
Mais um comentário enigmático teu, mas, fica-nos a dúvida de quem é que precisa de chá.Temos percorrido todos blogs com atenção e o teu até tem andado calmo,pois, o Ajão e outros não têm metido o nariz!
Já agora, não sejas tão segredeiro, diz quem precisa de chá!
Enviar um comentário