13 janeiro 2019

507 - A legitimidade do quarto poder.

Imagem: ibmec.br
Nos compêndios da Ciência Política, ou até nos da quarta classe, diz-se que temos três poderes: o Legislativo, o Executivo e o Judicial. O primeiro com eleição direta; o segundo por eleição daqueles que o foram diretamente; e o terceiro pela Lei e pelos seus pares. Não vou falar sobre estes três, mas sobre aquele a que se entendeu designar de quarto. Não quarto de dormir, nem da hierarquia, mas quarto poder: a Comunicação Social.

Um elemento necessário à sociedade, um bem de que todos queremos usufruir e que, alguns, querem pôr e dispôr. A CS é necessária. A Imprensa é necessária e toda ela tem lugar na sociedade: a escrita (no papel), a falada e a audiovisual. Em qualquer uma delas, temos de separar a notícia da opinião. Nem sempre é fácil, não porque sejamos menos letrados ou instruídos, mas porque os autores, por ignorarem o verdadeiro jornalismo ou por interesses, misturam a notícia e a opinião, baralhando o leitor menos atento.

Mas, e ainda dentro da escrita e na subdivisão notícia, há os que procuram a notícia e os que adulteram a notícia. Com o imediatismo dos dias de hoje, há pessoas na imprensa, nas relações públicas, na comunicação política, que, facilitando a vida aos órgãos de CS e também no seu próprio interesse, enviam para a CS alertas sobre eventos futuros e até relatos do próprio acontecimento, facilitando assim o trabalho à CS.

Tudo legal, tudo normal, tudo pacífico. O que não é normal, honesto nem ético, é quando se envia um texto,  fornecido com a melhor das intenções, e este é adulterado a bel-prazer por aqueles a quem, a única coisa que se lhes pede, é isenção.
Aceita-se que comentadores políticos puxem a brasa para a sua sardinha, agora, não se aceita que órgãos de CS ou os seus Colaboradores, adulteram o que se lhes fornece.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

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