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Foto: Charneca antes de cortarem as árvores |
Tenho lido em alguns papéis que me chegam às mãos (ou à caixa de correio) e algumas publicações, que não o Facebook, as considerações de alguns candidatos às próximas autárquicas.
Hoje saiu o RFX. Que faz três perguntas sobre as motivações, projetos e perspetivas para o ato eleitoral. Enquanto alguns querem um lugar na Assembleia, outros querem o número suficiente de lugares que lhes permita ser Executivo.
O título para cada resposta dos candidatos é sugestivo: o meu candidato diz "Queremos continuar a mudança iniciada há quatro anos" outro que "Os meus projetos continuam a ter o mesmo propósito, fazer a vila crescer", o Jorge Freitas que "Sou um taipense daqueles fervorosos, que gosta e sente a sua terra", o representante do BE, "Acredito que podemos ter uma vila mais inclusiva e sustentável" e, finalmente um jovem que "Vamos à luta, estamos lá aconteça o que acontecer".
Nem todos falaram usando a terceira pessoa do plural, centrando-se na primeira, como se essa apenas contasse. Todos eles podem ter as suas ambições que lhes permita "continuar a mudança", "ter o mesmo propósito", "sentir a sua terra", "ter uma vila inclusiva" e ir "à luta".
Em próxima oportunidade, faremos um rabisco sobre outras afirmações, mas tenho a sensação que há gente que quer fazer dos outros burros com afirmações hilariantes sobre o passado, o presente e, cuidado, sobre o futuro.
Que na hora do voto tenhamos o discernimento para avaliar REALMENTE e não embarcar em fantasias do que é possível realizar e o que é melhor para o coletivo, ou seja, para as Taipas.
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
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