Já o escrevi. Tenho uma certa simpatia pelo feitio, a que alguns chamam de truculento, de Marinho Pinto. Já o li a esgrimir argumentos com outro homem que, tal como ao Bastonário dos Advogados, considero "sem papas na língua". Apesar das suas desavenças (deles), consigo tomar em consideração as opiniões de ambos.
E assim sendo leio as suas crónicas. A de Manuel António Pina, titulada hoje no JN de "Donos de Portugal", pôs-me a pensar:
Será que o homem preterido (para não dizer arrumado) por Manuela Ferreira Leite, contra as indicações das bases, para fazer parte das listas às ultimas legislativas não intercalares, quer entregar tudo a privados e a instalados? Será que, como diz o relatório do BP "o sucesso do programa de ajustamento pode ser deitado por terra pela resistência de lóbis e pela incapacidade do Governo lhes fazer face".
Há tempos que venho lendo "recomendações" dos Antónios Borges e Mexia. Há tempos que venho a ouvir de um Amigo responsável por uma USF, coisas absurdas sobre a saúde. Ontem ouvi coisas estranhas numa reunião da ESCT, sobre o ensino. Hoje leio os comentários de Manuel Pina. Que mais lerei - sofrerei na pele - nos dias de amanhã?
E eu vou andando por aí e, como não sou Grego nem Espanhol, também vou assobiando.
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